quinta-feira, 22 de julho de 2010

Veja que interessante!!!!!

22/07/2010
Biodiesel de pena de galinha
“Farinha de restos de frango, incluindo penas é matéria-prima para a produção de biocombustível. Uma tonelada de pena pode produzir 69 litros de biodiesel”

Por Eduardo Athayde O mundo tem um gigantesco apetite pelos produtos avícolas. A cada ano são acumulados 5 bilhões de quilos de resíduos de aves, a maior parte utilizada como alimento para animais e fertilizantes agrícolas. Centros de pesquisas dos Estados Unidos, com o apoio de empresas americanas, vêem desenvolvendo processos para a produção de biodiesel a partir de penas de galinha.Farinha de restos de frango, incluindo penas, além dos altos percentuais de proteína e nitrogênio tem 12% de gordura, matéria-prima para a produção de biocombustível, informam os pesquisadores. Uma tonelada de pena pode produzir 69 litros de biodiesel.Estatísticas mostram que a quantidade de farinha de pena gerada pela indústria avícola a cada ano poderia produzir 580 milhões de litros de biodiesel, por ano, nos EUA e 2,2 bilhões litros, por ano, em todo o mundo. O Reno Renewable Energy Center, um dos centros responsáveis pelas pesquisas, já publicou 183 trabalhos técnicos, tem 10 patentes publicadas, 12 pendentes e obteve mais de US$ 25 milhões de dólares em financiamento para seus projetos.Segundo o IBGE o Estado do Paraná lidera a produção de frango no país. No primeiro trimestre de 2009, 1,12 bilhão de frangos foi abatido em todo o país. Desse total, o Paraná abateu 297,3 milhões de cabeças, 26,5%. O segundo maior produtor foi Santa Catarina com 211,3 milhões, seguido do Rio Grande do Sul com 158,8 milhões de cabeças abatidas.Os recordes paranaenses na produção de frango também poderão gerar recordes de mobilidade no transporte público movido à pena de galinha, contribuindo para o fortalecimento da economia rural e ajudando a diminuir o inchaço das grandes cidades.Novos arquétipos econômicos favorecem essas inovações. Em 2010, o Brasil adotou oficialmente o modelo contábil do International Financial Reporting Standards (IFRS), regras para balanços já vigentes em mais de 100 países, que modifica significativamente o modo com que as corporações reportarão seus demonstrativos financeiros, alterando a forma de apurar resultados e as analises do mercado sobre o desempenho das empresas.Enquanto demonstrativos da contabilidade tradicional consideram meio ambiente e mudanças climáticas como contingências remotas - externalidades - o IFRS determina que os ativos biológicos (tudo que nasce, cresce e morre), alterações climáticas e seus impactos positivos e negativos sobre o valor dos bens, sejam ajustados no balanço pelo “fair value” (valor de mercado), o que pode alterar significativamente os resultados e o nível de atratividade de mercado das empresas.Os ativos biológicos, ou seja, culturas variadas dentre elas rebanhos, matrizes reprodutoras, canaviais e frangos de corte, são bens vivos que crescem ou engordam, e alguns são commodities com preços oscilantes, terão que ser demonstrados nos balanços pelo valor de mercado. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por exemplo, que financia bioativos da avicultura, está enquadrado nas regras do IFRS - e os financiados, também.Novas governanças emanadas de bases empresariais criam referências para políticas publicas redefinindo formas de vida da sociedade. O evento “Cidades Inovadoras” promovido recentemente pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná – FIEP reuniu mais de 3.500 participantes, exibindo experiências de cidades no Brasil e do mundo. Inovando, empresários da FIEP lideram o pensamento empresarial brasileiro como atores políticos, ampliando com fatos e dados os horizontes das corporações, alinhando-os aos paradigmas da sustentabilidade que começam a reger mercados.Instituições inovadoras ajudam a sociedade a despertar para soluções como o biodiesel de pena de galinha, um simples exemplo externo a ser somado a tantos outros projetos guardados como prata da casa nas prateleiras de respeitadas instituições como a Universidade Federal do Paraná, a espera de encontros entre academia e empresa, colocando o conhecimento a serviço das comunidades.*Eduardo Athayde é administrador, pesquisador e diretor do Worldwatch Institute no Brasil. Este artigo foi publicado originalmente no EcoDesenvolvimento.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

CRIE UMA ONG


Como criar uma ONG
Posted: 21 Jul 2010 01:38 PM PDT
As ONGs – Organizações não governamentais – são organismos criados pela sociedade civil com diversos objetivos, em geral, auxiliam o Estado a garantir o pleno exercício da cidadania e da democracia. Além disso, funcionam como verdadeiras entidades fiscalizadoras da atividade governamental em relação ao cumprimento das metas traçadas para o país, bem como das ações humanas sob os patrimônios naturais.
O primeiro passo para montar uma ONG é reunir um grupo de pessoas com interesses e objetivos em comum, em seguida deve ser elaborado um Estatuto, onde estarão estabelecidas todas as diretrizes e a conjuntura interna da organização, além de constar, de forma esclarecida, quais são os objetivos, o público alvo, a forma de atuação na questões que serão propostas pelo grupo, quem são os integrantes da Diretoria e demais cargos da ONG e quais são as regras básicas de adesão e funcionamento.
Alguns quesitos precisam ser levados em consideração para que uma ONG possa ser considerada legal. Em primeiro lugar, as pessoas que ocuparão cargos na administração da ONG devem obrigatoriamente ter idade igual ou superior a 18 anos. Não é obrigatório a existência de cargos de presidente ou vice-presidente, está estabelecido no Estatuto das ONGs que a Organização é livre para definir o que quiser em seu estatuto, bastando prever expressamente a existência de, pelo menos, um representante legal.
A ONG deverá ser registrada no cartório de Títulos e Documentos e Registro Civil de Pessoas Jurídicas, para isso será necessário levar ao órgão, o Estatuto e a ata de fundação, onde deverão constar o nome completo, endereço e número de documento de identidade de cada participante da ONG.
A Organização também precisará contar com os serviços de um contador para realizar os registros pertinentes a ONG junto a Receita Federal, bem como assinar a escrituração contábil da entidade. Para você que deseja institucionalizar a sua luta e a de seus amigos por uma causa sustentável, aproveite as informações dadas e tome as providências necessárias para criar uma ONG!

CURTA E PLANTE!!!!

Como cultivar orquídeas
Posted: 21 Jul 2010 01:38 PM PDT
Ideais para serem cultivados em quase todas as regiões do Brasil, especialmente na região sudeste, o cultivo de orquídeas gera renda para os exportadores de diversas áreas, além de embelezar o jardim de muitas casas. Existem diversos gêneros de orquídeas e o cultivo de cada uma delas exige condições de habitat diferentes. Podem ser cultivadas em vasos, placas de xaxim, recipientes de madeira ou em árvores, onde podem crescer e se desenvolver corretamente.
Uma dica importante para quem deseja cultivar orquídea é ter cuidado com a quantidade de água utilizada para regar a plantação, pois essa espécie tolera água em proporções menores que as demais flores, em contrapartida, gostam da presença de substrato rico e úmido. Arejar as raízes é outro ponto que não pode ser esquecido, para isso, podem ser utilizados pedaços de xaxim ou fibras de coco como substrato de adubação periódica.
A exposição à luz também deve ser regulada, para as orquídeas, o recomendado é que a mesma receba luminosidade de 50% ou ser deixada a meia sombra, mas nunca diretamente sob o sol. Para realizar a retirada da planta para outro vaso, outros cuidados devem ser levados em consideração, como: devemos cortar as raízes mortas e não esquecer de preencher com material de drenagem o fundo do vaso, para onde a orquídea está sendo transferida e após ter colocado a muda, será necessário cobrir o restante do vaso com substrato pra adubação.
Quando tratadas de forma correta, as orquídeas costumam florescer pelo menos uma vez ao ano. Se cultivadas em casa, podemos colocá-las em varandas ou sacadas e não mantê-las por longos períodos de tempo dentro da residência, em jardins abertos, neste caso, como não será possível evitar a constante exposição direta ao sol, o melhor a fazer é regá-las com mais freqüência, respeitando o limite da planta. Fique atento as dicas e saiba como melhorar a sua plantação de orquídeas.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Opinião de Leonardo Boff

Opinião / Sustentabilidade
05/07/2010
Um design ecológico para a democracia
O "bem viver" implica uma superação do antropocentrismo: não é só uma harmonia entre os humanos mas com as energias da Terra, do Sol, das montanhas, das águas, das florestas e com Deus

Por Leonardo Boff*A democracia é seguramente o ideal mais alto que a convivência social historicamente elaborou. O princípio que subjaz à democracia é este:" o que interessa a todos, deve poder ser pensado e decidido por todos".Ela tem muitas formas, a direta, como é vivida na Suiça, na qual a população toda participa nas decisões via plebiscito.
A representativa, na qual as sociedades mais complexas elegem delegados que, em nome de todos, discutem e tomam decisões. A grande questão atual é que a democracia representativa se mostra incapaz de recolher as forças vivas de uma sociedade complexa, com seus movimentos sociais. Em sociedades de grande desigualdade social, como no Brasil, a democracia representativa assume características de irrealidade, quando não de farsa. A cada quatro ou cinco anos, os cidadãos têm a possibilidade de escolher o seu "ditador" que, uma vez eleito, faz mais a política palaciana do que estabelece uma relação orgânica com as forças sociais.
Há a democracia participativa que significa uma avanço face à representativa. Forças organizadas, como os grandes sindicatos, os movimentos sociais por terra, teto, saúde, educação, direitos humanos, ambientalistas e outros cresceram de tal maneira que se constituíram como base da democracia participativa: o Estado obriga-se a ouvir e a discutir com tais forças as decisões a tomar. Ela está se impondo por todas as partes especialmente na América Latina.
Há ainda a democracia comunitária que é singular dos povos originários da América Latina e pouco conhecida e reconhecida pelos analistas. Ela nasce da estruturação comunitária das culturas originárias, do norte até o sul de Abya Yala, nome indígena para a América Latina. Ela busca realizar o "bem viver" que não é o nosso "viver melhor" que implica que muitos vivam pior. O "bem viver" é a busca permanente do equilíbrio mediante a participação de todos, equilíbrio entre homem e mulher, entre ser humano e natureza, equilíbrio entre a produção e o consumo na perspectiva de uma economia do suficiente e do decente e não da acumulação. O "bem viver" implica uma superação do antropocentrismo: não é só uma harmonia entre os humanos mas com as energias da Terra, do Sol, das montanhas, das águas, das florestas e com Deus. Trata-se de uma democracia sociocósmica, onde todos os elementos são considerados portadores de vida e por isso incluidos na comunidade e com seus direitos respeitados..
Por fim estamos caminhando rumo a uma superdemocracia planetária. Alguns analistas como Jacques Attalli (Uma breve historia do futuro, 2008) imaginam que ela será a alternativa salvadora face a um superconflito que poderá, deixado em livre curso, destruir a humanidade. Esta superdemocracia resultará de uma consciência planetária coletiva que se dá conta da unicidade da família humana e de que o planeta Terra, pequeno, com recursos escassos, superpovoado e ameaçado pelas mudanças climáticas obrigará os povos a estabelecer estratégias e políticas globais para garantir a vida de todos e as condições ecológicas da Terra.
Esta superdemocracia planetária não anula as várias tradições democráticas, fazendo-as complementares. Isso se alcança melhor mediante o bioregionalismo. Trata-se de um novo design ecológico, quer dizer, uma outra forma de organizar a relação com a natureza, a partir dos ecossistemas regionais. Ao contrário da globalização uniformizadora, ele valoriza as diferenças e respeita as singulariedades das bioregiões, com sua cultura local, tornando mais fácil o respeito aos ciclos da natureza e a harmonia com a mãe Terra.
Temos que rezar para que este tipo de democracia triunfe senão ignoramos totalmente para onde seremos levados.
*Leonardo Boff é autor do livro Ecologia, Mundialização e Espiritualidade, Record 2008. Este artigo foi publicado originalmente no Mercado Ético.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Educação para a sustentabilidade

Nas próximas décadas a sobrevivência da humanidade vai depender da nossa ecoalfabetização, ou seja, de nossa habilidade de extrair conhecimento da natureza, entender os princípios básicos da ecologia e de viver de acordo com eles. Para tanto, a educação das atuais e próximas gerações para a compreensão dos paradigmas que mantém o ciclo da vida faz-se imprescindível. Educar para sustentabilidade significa ensinar ecologia profunda em uma maneira sistêmica e multidisciplinar. Significa conhecer não só metabolismo natural, estudar os impactos das ações antrópicas no meio ambiente, mas também o metabolismo social com a natureza, as repercussões dos impactos dos ecossistemas nas próprias relações sociais, redesenhando as estruturas de classe e poder. O grande desafio que se coloca é responder a questão: Como vamos viver à luz do fato de que estamos todos entrelaçados em uma única e indivisível comunidade de vida altamente ameaçada pela enorme proporção que assumimos e por nossa absoluta falta de cuidado? A prática da Educação para Sustentabilidade deve objetivar e ser perpassada pela intencionalidade de promoção e pelo incentivo ao desenvolvimento de conhecimentos, valores, atitudes, comportamentos e habilidades que contribuam para a sobrevivência - a nossa e de todas as espécies e sistemas naturais do planeta-, e para a emancipação humana. Educar para uma vida sustentável é promover o entendimento de como os ecossistemas sustentam a vida e assim obter o conhecimento e o comprometimento necessários para desenhar comunidades humanas sustentáveis.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Para refletir

Frase da semana
"Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos." José Saramago

sábado, 3 de julho de 2010

Mensagem do dia


Minha mensagem a você...
Sejam Benvindos ao Sementes de Luz
Viver ... é chegar de onde tudo começa Amar... é ir aonde nada terminaViva ... como se fosse cedo Reflita ... como se fosse tardeSinta o que você diz ... com carinhoDiz o que você pensa .... com esperançaPense o que você faz . com féFaz o que você deve fazer ... com amorA vida revela a verdadeA verdade ilumina nosso caminhoO caminho nos conduz ao amorO amor nos faz viver.A razão de amar .A encontramos vivendoO sentido de viver ...O encontramos amando.