sábado, 30 de julho de 2011

VERDES TAPES

A gente acredita em ‘mula-com-cabeça’

Sempre que me deparo com algumas pedras no caminho, não rezo pedindo que meu fardo seja leve, mas peço que meus ombros tenham mais forças para carregar os pesos de minha jornada aqui na terra.

Mas quando me deparo com insanidades, como qualquer outro cidadão comum desta cidade, acabo indignando-me em nome de muitos que não se manifestam ou fazem da justiça o seu modo de nortear os interesses, quando muitos são servis voluntários, visto se beneficiarem de uma condição que lhes coloca acima de outros, como isso fosse perene, não analisando o quanto efêmero é este tempo que se passa quando são eleitos para assumirem uma cidade, guiarem os destinos de uma gente que vota e espera resultados e não debates políticos em salão de beleza, mas sim na Câmara de Vereadores, onde até parece, me falaram, usaram a instituição da Tribuna Livre para falarem da saída do Falcão do Inter e do Mano Menezes como técnico da seleção. Assunto importante, a Copa 2014 está chegando, quem sabe as obras de revitalização não são o indício de que sopram ventos melhores para Tapes, afinal, até cata-ventos já querem instalar.

O futuro chegando a galope! Deveria ser esse o 'slogan' governamental, pois ninguém mais está tão unido e forte nos últimos tempos, mesmo que tentem esconder o sol com a peneira, a re-edição da malfadada "União in-Popular", que antecedeu o governo do home-do-relho II, agora já mostra que está com vazamentos, e dos grandes, por que o que sai de coisa de dentro "da caixa" é "felômenal".

Ela flutua, ainda, por que muitos seguram como podem a corda para não caírem no fundo do poço, quando a cidade espera como disse a Cristina, que “se faça o mínimo, antes do máximo” que se projeta para daqui vinte anos, quando a cidade kresse i progrédi, e ainda não tem Plano Diretor, "por que não é obrigatório" antes de ter 20 mil habitantes. Então a cidade se enche de prédios e loteamentos antes, e depois vamos ver se eles estão dentro da lei de uso e ocupação de solo, dentro das leis de saneamento, dentro das leis de edificações, e por aí vai.

Muito boa a estratégia usada pelo "sistema" que governa junto a cidade, com aqueles eleitos à cada quatro anos, e outros que mesmo com mais tempo, fazem mais promessas e pouco resultado.

Contudo, ainda há esperança, e como muita gente na cidade espera que um dia ela seja uma cidade do futuro, quando poderemos até projetar calçadões, belvederes, bosques e outras "fantasias", desde que as crianças das famílias tapenses possam estar utilizando as creches, a população possa ser atendida por médicos nas áreas diversas, a merenda esteja na escola de todas as crianças, os comerciantes tenham lucros, empreguem gente, construam lojas, que as indústrias cresçam e empreguem gente, tenham lucros, ajudem a cidade a crescer, pois só assim teremos condições para buscar R$ 370 mil reais do Cofre Estadual para fazer projetos, maquetes e filminhos de projeções que não serão implantadas por total falta de condições de se fazer obras que não contemplam o povo em primeiro lugar, quando mantiveram a Vila do Náutico no lugar e na Vila dos Pescadores as casas continuarão dentro da água.

Por este motivo, tais projeções poderão um dia existir, um dia, mas não enquanto as pessoas não têm luz nos postes, tem muitos buracos no chão de sua rua, os lixos acumulam pelos quatro cantos de Tapes, bebam água de cacimba, sem que se veja uma luz no fim do túnel, mas sim uma chama de vela de um velhinho de barbas longas e brancas, de túnica lilás, lhe dizendo, antes de você acordar do sonho, '- vêm, é por aqui para sair deste buraco'.

Tô começando a acreditar em ‘duende’ e em ‘mula-com-cabeça’!!

Por Júlio Wandam


Ambientalista

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domingo, 24 de julho de 2011

Notícias Gerais...


Mudanças na matéria-prima e na quantidade de material usado para embalar produtos ganha força nos movimentos das grandes empresas para tornar suas atividades mais sustentáveis.

terça-feira, 12 de julho de 2011

PENSAMENTO DO DIA

Esqueça os males que te apoquentam, desculpa as ofensas de criaturas que te não compreendem, foge ao desânimo destrutivo e enche-te de simpatia e entendimento para com todos os que te cercam”.
(Emmanuel)

Aquífero Guarani

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O aquífero Guarani, segundo maior do mundo, é poluído por indústrias, lixões e canaviais
O aquífero Guarani, a segunda maior reserva subterrânea de água doce do mundo, corre sérios riscos de contaminação. Esta é a conclusão de um estudo de campo realizado por técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) do Estado de São Paulo (IPT). De acordo com o documento, as ameaças de poluição da reserva de água vêm de chorume dos lixões, resíduos industriais e agrotóxicos espalhados nos canaviais, que se infiltram no solo e subsolo até chegar aos reservatórios de água.


O estudo do IPT cobriu 143 mil quilômetros quadrados, região que o aquífero ocupa em São Paulo, porém a reserva se estende também para os Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, além de Argentina, Paraguai e Uruguai.

O coordenador do projeto no Departamento de Hidrografia e Avaliação Socioambiental do IPT, José Luiz Albuquerque, explica que o estudo se fixou nas "bordas do Aquífero Guarani – nos municípios de Ribeirão Preto, Piracicaba, São José do Rio Preto, entre outros –, onde a água fica à flor da terra e se renova lentamente, sofrendo também as maiores ameaças de contaminação".

Para a chamada área de restrição, formada por regiões de preservação permanente e reservas legais, a pesquisa recomenda projetos ambientais e exploração racional do aquífero. Para as áreas de ocupação dirigida, aquelas vulneráveis à contaminação, o documento aconselha a saída de indústrias que geram riscos ao meio ambiente e o fim do uso de agrotóxicos em canaviais. Já para a região de recuperação ambiental, degradadas pela erosão do solo, lixões e ocupações irregulares, o IPT recomenda que as autoridades criem regras particulares para cada caso.

O consumidor pode fazer a sua parte, evitando o desperdício e a poluição de água e zelando para que setor produtivo e poder público também o façam. Pequenos atos em casa, somados dia-a-dia e na população, resultam em grandes impactos. Se todos os moradores do país, por exemplo, fecharem a torneira ao escovar os dentes, a água economizada durante um mês equivalerá a um dia e meio do volume de água que cai nas Cataratas do Iguaçu. E isto ocorre considerando apenas um único e pequeno gesto de consumo, o de fechar a torneira ao escovar os dentes!

Resíduos industriais e a poluição por agrotóxicos são resultado da produção de alimentos e produtos que consumimos. Se o consumidor optar por empresas que façam corretamente o descarte de seus resíduos, vai induzir as que não estão totalmente adequadas a se tornarem mais sustentáveis para não perder mercado.

Sobre lixões, já há uma lei federal, aprovada no ano passado e regulamenta agora em 2011, que bane os lixões em todo o Brasil até 2014, mas os prefeitos não podem esperar até lá. Eles são obrigados pela lei a apresentar até agosto do ano quem, os planos municipais de gestão de resíduos. Os municípios são obrigados a substituir todos os lixões por aterros sanitários. Como os cidadãos de cada município estão se organizando para cobrar seu prefeito e participar da elaboração desses planos?

Descartar corretamente os produtos usados também ajuda na conservação da água. Só para dar a dimensão, um litro de óleo de cozinha jogado na pia polui até 25 mil litros de água. Caso ele seja entregue nos postos de recolhimento, além de evitar desperdício de água, entupimento no encanamento e poluição na rede de esgoto, o óleo de cozinha usado serve de matéria-prima para produzir biodiesel ou para produzir sabão.

Remédios vencidos ou sobras também não devem ser descartados na pia ou vaso sanitário, dado seu grande potencial poluidor. Podem ser entregues nos postos de saúde ou nas farmácias das redes Pão de Açúcar e Walmart.

É bom lembrar ainda que toda compra deixa um rastro de água em sua cadeia de produção – todo o processo que envolve o plantio e colheita ou abate ou extração, processamento, transporte, industrialização, transporte, distribuição, transporte novamente e varejo. A quantidade de água usada em toda cadeia do produto é chamada “pegada da água”. Já é possível calcular a pegada individual mensal por meio do Water Footprint.

Na Europa, algumas empresas já colocam nos rótulos o selo de pegada da água, que indica o quanto de água é usada para fazer seus produtos. Por enquanto, este selo não existe no Brasil, mas cabe aos consumidores organizados fazerem esta exigência.



Aquífero desprotegido
Apesar de ter sido mapeado nos anos 1970, o aquífero Guarani até hoje não tem lei que o proteja diretamente. O estudo sobre as ameaças às águas subterrâneas está em debate nos diversos comitês de bacias hidrográficas deste ano e será um dos temas do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, ainda sem data marcada. “Os estudos devem servir de suporte para a tomada de decisão dos gestores ambientais, dos recursos hídricos e do planejamento territorial e urbano, a fim de impedir a contaminação em áreas vulneráveis e auxiliar o direcionamento da ocupação territorial”, conclui o pesquisador José Luiz Albuquerque.


O que é o aquífero?
É um conjunto de materiais geológicos que, em razão de sua característica de formação, possui espaços vazios em seu interior. Com o passar de milhares de anos, as águas ocuparam estes espaços vazios. O Aquífero Guarani é uma camada geológica de mais de 100 milhões de anos, com 1,1 milhão de quilômetros quadrados, dos quais 800 mil no Brasil.



* Matéria com informações da Revista Cyan.