quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

ANO 2011

2011 será o Ano Internacional das Florestas
Intenção da ONU é sensibilizar a sociedade mundial para preservação das matas, essenciais para a vida sustentável no planeta

Rogério Ferro, da equipe Akatu
Com o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre a importância da preservação das florestas para uma vida sustentável no planeta, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas(ONU), declarou 2011, oficialmente, o Ano Internacional dasFlorestas. O tema da celebração é “Florestas para o Povo”.Segundo a entidade, a intenção é promover ações que incentivem a conservação e a gestão sustentável de todos os tipos de floresta do planeta, mostrando à população mundial que a exploração das matas sem um manejo sustentável pode causar uma série de prejuízos, como a perda da biodiversidade, o agravamento das mudanças climáticas, migrações desordenadas para áreas urbanas e o crescimento da caça e do desmatamento ilegal.A exploração predatória e o desrespeito ao ciclo de vida natural das florestas têm como consequência a ameaça da sustentabilidade econômica, das relações sociais e da vida humana no planeta. Isso acontece porque as floretas são a fonte, entre outros, de água potável e alimentos. Por outro lado, fornecem também matérias primas para indústrias essenciais como a farmacêutica e da construção civil, além de desempenhar um papel vital na manutenção da estabilidade do clima e do meio ambiente globais. Atualmente, segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), asflorestas cobrem 31% da área terrestre total do planeta, abrigam o lar de 300 milhões de pessoas ao redor do mundo e têm responsabilidade direta na garantia da sobrevivência de 1,6 bilhão de pessoas e de 80% da biodiversidade da Terra. Só em 2004, o comércio mundial de produtos florestais movimentou US$ 327 bilhões (algo em torno de R$ 588,8 bilhões). Para saber mais, consulte o site oficial do Ano Internacional das Florestas (sem versão em português). Lá, o consumidor é convidado a divulgar ações que pretende promover no próximo anoem defesa das florestas.No BrasilO Brasil abriga 60% dos aproximadamente 5,5 milhões de km² da área total da Floresta Amazônica, a maior do planeta. A mata se estende por mais oito países: Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. A Amazônia é também a maior floresta úmida e com maior biodiversidade.Dentro do Brasil, ela se estende por nove Estados: Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Maranhão, Tocantins e parte do Mato Grosso, representando mais de 61 % do Território Nacional.Esta riqueza natural, no entanto, tem sido alvo de exploração predatória e ilegal, ameaçando assim o ciclo natural da reprodução dos recursos, bem como a subsistência das comunidades indígenas que habitam a região. O estudo Quem se beneficia com a destruição da Amazônia, realizado em 2008 por iniciativa do Fórum Amazônia Sustentável e do Movimento Nossa São Paulo, mostrou que as populações urbanas são as que mais se beneficiam dos recursos extraídos da floresta.O levantamento cita dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que apontam o Estado de São Paulo como o principal comprador da madeira extraída legalmente da Amazônia: “os paulistas absorvem 23% (12,7 milhões de metros cúbicos de madeira) do total que se extrai na floresta. A quantidade representa mais do que a soma do volume adquirido pelos dois estados que aparecem em segundo lugar, Paraná e Minas Gerais, ambos com 11%”, diz o estudo.No entanto, apesar dos esforços do poder público, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) estimou, em 2008, que o volume de madeira ilegal da Amazônia que abastece o mercado pode chegar a 90% do total consumido no país. A indústria da construção civil, segundo o estudo, é a que mais se beneficia dessa matéria prima.O título de maior exportador mundial de carne do Brasil também acarreta problemas para as florestasnacionais, já que a expansão das pastagens é um dos principais motivos para a derrubada das matas nativas. De acordo com o levantamento, “entre dezembro de 2003 e o mesmo mês de 2006, apenas 4% dos 10 milhões de novos animais adicionados às fazendas do país não estavam pastando sobre terrenos que um dia já foram floresta”. Ou seja, “o crescimento da criação de bois fora da Amazônia é praticamente insignificante” conclui o levantamento.Outra atividade listada por estar relacionadas ao desmatamento é o cultivo da soja. Na safra de grãos de 2008, a cultura de soja no país ocupou 21,3 milhões de hectares – o que corresponde a 45% de toda a lavoura brasileira de grãos – que também é formada por arroz, feijão e café, entre outros. No entanto, segundo o estudo, “5% da produção de soja brasileira era proveniente de terras localizadasno bioma amazônico”. Além disso, os prejuízos aos rios e transtornos à população indígena são outras consequências indesejáveis da ocupação sojeira na Amazônia.A divulgação desses dados resultou na criação, em 2008, dos pactos empresariais da madeira, da carne e da soja, iniciativa desencadeada por entidades da sociedade civil organizada, visando o combate à degradação da floresta amazônica. Ao assinarem os pactos, as entidades assumem a responsabilidade de não se beneficiar nem comercializar produtos provenientes da exploração predatória da Amazônia, além de adotar ações de combate à exploração ilegal da floresta.Para saber se determinado produto ou empresa assinou cada um dos pactos, o consumidor pode consultar a lista das empresas e entidades que assinaram os Pactos Setoriais da Madeira, da Soja e da Carne. Outro problema relacionada à exploração da Amazônia diz respeito à utilização de mão-de-obra escrava. Para se informar se determinado produto envolve o trabalho escravo em sua cadeia produtiva, antes de comprar, o consumidor pode consultar a Lista Suja do Trabalho Escravo, do Ministério do Trabalho. A relação lista as empresas e pessoas autuadas por exploração do trabalho escravo.O Pacto Nacional Pela Erradicação do Trabalho Escravo, formado por empresas, associações e entidades da sociedade civil, disponibiliza para consulta pública, uma lista das entidades que se comprometeram e não se beneficiar do trabalho escravo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

CÓDIGO FLORESTAL

Gritaria ruralista para rebaixar a lei



Lucas de Alencastro*
07 Dez 2010, 13:35
Aldo Rebelo faz dupla com Katia Abreu como mestre-sala e porta bandeira no ataque ao Código Florestal (foto Agência Brasil)O governo federal já sinalizou que discorda e que, caso sejam aprovadas neste ou no próximo mandato, vetará as alterações no Código Florestal encabeçadas pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP) e pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA). A Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária também se posicionou, afirmando que, tanto ela quanto o próprio governo,“entendem ser possível a expansão da produção agropecuária nas próximas décadas sem a necessidade de incorporação de novas áreas de matas nativas, nos seus diversos biomas, ao sistema produtivo agropecuário”. Durante sua campanha, a presidente-eleita Dilma Roussef respondeu a questões do Partido Verde ressaltando que “Sobre o Código Florestal, expresso meu acordo com o veto a propostas que reduzam áreas de reserva legal e preservação permanente, embora seja necessário inovar em relação à legislação em vigor. Somos totalmente favoráveis ao veto à anistia para desmatadores”. O setor industrial está atento à necessidade de reduzir suas emissões e calcula que poderia economizar 25% na sua conta de energia com medidas de eficiência e inovação tecnológica.Nos últimos dias, análise divulgada por um grupo de organizações não-governamentais ambientalistas deixou claro que mudar o Código Florestal como projetado por parcela dos ruralistas jogaria pelo ralo os esforços nacionais contra o aquecimento planetário.Como se vê, o mundo mudou e segue mudando (talvez não tão rapidamente quanto deveria). Curiosamente, na contramão desses movimentos governamentais, da sociedade civil e do setor privado, parte atrasada do ruralismo segue apostando no desmatamento e simples avanço das fronteiras produtivas como paradigma do desenvolvimento da agropecuária nacional. Aldo Rebelo e a senadora Kátia Abreu (DEM/TO) são atualmente o mestre-sala e a porta- bandeira desse velho modo de produção, dando cara e voz a lobbies setoriais que miram apenas no acúmulo de capital baseado na dilapidação do patrimônio natural brasileiro, no menor espaço de tempo possível.Em artigo recente, Abreu, que também preside a CNA – Confederação Nacional da Agricultura, repetiu seu rame-rame nauseante de que o Código Florestal de 1965 está ultrapassado, de que o dispositivo da Reserva Legal não existe lá fora e por isso não precisaria existir por aqui, de que a maioria do desmatamento do Cerrado aconteceu antes de 1989 e de que nenhuma outra árvore precisa ser derrubada em “razão de modificações na lei”. Em suma, um conjunto de absurdos e inverdades que só poderia vir de quem vê o Brasil apenas como uma imensa lavoura ou pastagem.Todas as entidades ambientalistas sérias no país concordam que o Código Florestal de 1965 precisa de reformas, majoritariamente para que ganhe dispositivos políticos, econômicos e fiscais que facilitem seu cumprimento por produtores de qualquer porte e para que facilite a preservação e recuperação do patrimônio natural. Abreu mente ao afirmar que Reservas Legais não podem ser exploradas, podem sim, em bases “sustentáveis, não podem é ser simplesmente desmatadas no “corte raso”. Reservas legais so inviabilizam a produção em bases insustentáveis ou em áreas que não deveriam ter sido ocupadas, por falta de zoneamento adequado. Além disso, tanto esses espaços quanto as Áreas de Preservação Permanente (APPs) são indispensáveis para a manutenção de “serviços ambientais” valiosos à própria produção, como manter a biodiversidade, as fontes de água e as condições climáticas.Seguindo, países como os Estados Unidos têm sim mecanismos legais que fundamentam a preservação da vegetação nativa em propriedades rurais, tanto na margem de rios e nascentes quanto em outros espaços, por meio dos chamados “conservation easement”, espécies de acordos legais entre proprietários e agências governamentais visando à conservação da natureza. Avançando, importa apenas para quem pensa em anistiar desmatadores e despreza a importância de florestas em propriedades privadas pontuar datas como divisores de águas para degradação sofrida pelo Cerrado, por exemplo.Em outro curioso artigo, a CNA se mostra preocupada com o fato de que “Muitos países não querem importar alimentos de quem não está cumprindo a legislação ambiental” e prega como solução a aprovação do parecer do deputado Aldo Rebelo, como “forma de descriminalizar as atividades do setor agrícola”. Balela. Percebe-se de forma cristalina que os “lobistas do atraso” querem mesmo é inverter as regras do jogo e rebaixar a legislação brasileira para atender seus interesses, esquecendo que desde seus primórdios a legislação ambiental brasileira reconhece que a preservação dos ambientes naturais é função de todos os brasileiros e deve ocorrer tanto em Unidades de Conservação quanto em propriedades privadas. É uma visão moderna, não ultrapassada.Vivemos em um país extremamente rico em vida e que construiu ao longo dos anos um arcabouço legal coerente com essa condição. Nesse processo, não se ouviu nenhum ruralista hoje representado por Rebelo e Abreu clamando junto aos repetidos governos por condições para bem cumprir a legislação – ela foi simplesmente driblada. E hoje, ouvimos da CNA que sem as reformas propostas pelo “deputado comunista que defende o latifúndio discursando pelo pequeno produtor”, “mais de 90% dos 5 milhões de propriedades rurais permanecerão na ilegalidade injustamente”.Preocupa saber que nessas propriedades rurais se espalham pastagens degradadas somando uma área do tamanho do estado do Amazonas e que se concentram no Cerrado, dilapidado e ainda principal fronteira de expansão produtiva brasileira. Tal absurdo se deve a um modelo produtivo estilo “gafanhoto”, que não dá valor e que cuida mal da terra. Mas para a senadora Kátia Abreu “os produtores brasileiros não são culpados por nenhuma catástrofe ambiental, mas talvez sejam responsáveis por uma catástrofe econômica para os produtores agrícolas da Europa”.É claro que não se pode generalizar e taxar os produtores de destruidores, inclusive porque muitos foram estimulados a agir desta forma por mecanismos oficiais, mas a sociedade brasileira não pode mais aceitar esse tipo de situação e discurso, porque contraria tudo que o país precisa ter e desenvolver para um futuro economicamente e ambientalmente mais seguro, e porque estados como Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Roraima vêm se “antecipando” às mudanças propostas por Rebelo, já aprovando leis para “flexibilizar” a proteção da natureza, para simplesmente desmatar mais.Não podemos esquecer que a cada safra o governo federal despeja bilhões de reais sem critérios ambientais sólidos em um setor que historicamente vive da rolagem de dívidas enquanto critica subsídios que outros países concedem a seus produtores. O Plano Safra da agricultura comercial para 2010/11 receberá R$ 100 bilhões, enquanto parlamentares se encarregam de garantir juros amigáveis e créditos para empurrar com a barriga as dívidas setoriais. Isso não é subsídio, certo?Também é preciso reconhecer o aumento da eficiência produtiva baseada em tecnologia e o peso da agropecuária no PIB nacional, bem como seus resultados superlativos, apesar dos “entraves da legislação ambiental”. Em 2010, a renda total do setor agrícola comercial deve chegar a R$ 174,7 bilhões. Segundo a projeção da câmara setorial, o setor de grãos, sozinho, deve alcançar mais de R$ 78 bilhões. Este ano, as exportações do agronegócio do Brasil devem somar US$ 75 bilhões.

CÓDIGO FLORESTAL

A 'urgência' do Código Florestal
08 Dez 2010, 09:52
Vacarezza: mesmo depois de promessa de Lula e Dilma, negociou com os ruralistas voto de urgência do Código Florestal (foto: divulgação)Contrariando compromisso anterior assumido pelo presidente Lula e pela candidata eleita Dilma Rousseff de que o relatório de alteração do Código Florestal não seria apreciado este ano no Congresso, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vacarezza (PT-SP), comandou uma negociação com a bancada ruralista para aprovar um voto de urgência para o relatório de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) do Projeto de Lei 6464-2005 na sessão extraordinária ocorrida nesta terça feira (07).A manobra despertou organizações não-governamentais que mobilizaram uma campanha relâmpago pela internet, convocando pessoas a enviarem mensagens de protesto a Vacarezza. O deputado admitiu, pouco antes do início das sessões, em entrevista ao site Congresso em Foco, que havia negociado o apoio do governo ao requerimento de urgência proposto pelos ruralistas. Mas afirmou que não quebrava o compromisso de Lula, já que, em sua conversa com os ruralistas, a votação propriamente dita ficaria para o ano que vem. Na opinião de assessores das ONGs na Câmara, Vacarezza trocou o apoio ao Código Florestal por suporte a sua candidatura à presidência da Câmara a partir de 2011. O parlamentar não confirmou a hipótese.Em nota divulgada no fim do dia, a secretária-geral do WWF-Brasil criticou os ruralistas dizendo que "mostravam pouca disposição para discutir o assunto". A senadora Marina Silva (PV-AC) deu entrevistas durante a Conferência da ONU das Nações Unidas, em Cancún, México, acusando a bancada de "acelerar indevidamente" a votação do polêmico projeto que reduz áreas de reserva legal e preservação permanente.Em reportagem da Folha Online, até mesmo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, também em Cancún, manifestou surpresa com a concessão do líder do governo aos ruralistas.A sessão onde o projeto seria votado, no entanto, foi mais conturbada que o esperado. Dominada pela votação de um requerimento de urgência do projeto de lei que regulamenta as casas de bingo, a base aliada do governo rachou e os outros temas ficaram suspensos. O pronunciamento mais eloquente em defesa da votação foi feito pelo deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), derrotado nas últimas eleições. Afirmou que seria "muito importante a aprovação do relatório do deputado Aldo Rebelo, essencial para o setor produtivo".Essa parece mesmo ser a estratégia dos ruralistas. Enfraquecidos na última eleição e cientes da vagarosidade dos trabalhos do primeiro semestre do novo Congresso, eles acreditam que um voto de urgência garantiria prioridade ao PL do Código Florestal. Além disso, como mostrou ((o))eco, muitos dos deputados defensores de alteração da lei ambiental possuem na base de financiamento de sua campanhas uma gama de interesses do setor agropecuário. Essa a última chance de cumprir as promessas. Por isso, não se pode dizer que as ONGs estejam aliviadas após o fim da sessão desta terça. Nesta quarta, embora a pauta esteja trancada por medidas provisórias, uma boa articulação entre os líderes dos partidos poderia abrir uma sessão extraordinária. (Gustavo Faleiros)

domingo, 31 de outubro de 2010

Música PARAÍSO DA ALMA

MÚSICA EM HOMENAGEM À REBIO DO MATO GRANDE


PARAÍSO DA ALMA


UM PARAÍSO ENCANTADO SE VÊ
AO LADO DA LAGOA MIRIM
AS ÁGUAS QUE BALANÇAM AO VENTO
É A NATUREZA INTEIRA DENTRO DE TI
A VIDA SE CRUZA EM VIÉS
NAS CORES DA FLORA ENCANTADA
NA FORTALEZA DAS FIGUEIRAS
O MATO GRANDE ABRIGA A PASSARADA

A LUA CLARA NO BANHADO
É UM ESPELHO REFLETINDO O CÉU
E AS CORTICEIRAS BELAS E FLORIDAS
SE ESPALHAM COMO SE FOSSEM UM VÉU
ABRIGANDO A HISTÓRIA ENCRAVADA
NA TERRA QUE PARECE ESQUECIDA
E A REVOADA DE GARÇAS
MARCA TUA LUTA DAS MAIS ANTIGAS

MATO GRANDE LIVRE E ALTANEIRO
NUM ACALANTO DE LUZ SERENA
NA ENTRADA DO SANGRADOURO
A NOITE É SEMPRE MAIS AMENA
E OS SONHOS SE AGIGANTAM
NOS AGUAPÉS QUE TE ENFEITAM
OS ANIMAIS SE ESCONDEM NO ABRIGO
E AS ESTRELAS NO PASTO SE DEITAM

NOS ARREDORES DOS TEUS LIMITES
ESTÃO AQUELES QUE TE QUEREM BEM
PELA FERTILIDADE DO TEU CHÃO
TANTOS OUTROS QUEREM TUA RIQUEZA
DESTE BELO PEDAÇO DE RINCÃO
SOMOS GUAPOS FEITO ÍNDIOS ANTIGOS
QUE VIVERAM NAS TUAS ENTRANHAS
"PRA" QUE NÃO VIRASSE UMA ILUSÃO
REFRÃO
MATO GRANDE PARAISO DA ALMA
MARCA DO TEMPO NA PALMA DA MÃO
EU CANTO E CONTO A TUA HISTÓRIA
SERÁS "PRA" SEMPRE CHEIA DE GLÓRIA
TE LEVO ASSIM PELA IMENSIDÃO ..


LETRA : LAIR SOARES CORRÊA

MÚSICA: GREGORY SANTOS DA SILVA


INTÉRPRETES: ESTHER CONCEIÇÃO BONNEAU

GREGORY SANTOS DA SILVA

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

nascente arroio




Os professores JAQUELINE E e ELIZA, DA E.E.E.M.20 DE SETEMBRO,juntamente com alunos da 4a. série e a convite das mesmas também fez parte do passeio até a nascente do Arroio Grande, a Professora Regina Serpa, Coordenadora do Projeto Amigos do Arroio Grande.


Lá encontraram uma bela flor lilás na qual colocaram o nome de "FLOR NASCENTE", conforme mostra a foto, e também enviaram para o blog, uma foto que mostra o arroio que serpenteia a Serra do Herval, na 1a. Ponte

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL
ATANAGILDO DOMINGUES

ATENÇÃO!!!!!
As poesias abaixo foram resultado de um concurso de poesias realizado na referida escola na Interamericana e Estadual da ÁGUA

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Tema: “Água – incolor, inodora, insípida e indispensável”.

Projeto da Escola: “As águas da minha cidade”

POESIAS:

ÁGUA
Água querida!
Tu és a própria vida!
És nascente, és corrente, és pura.

Sem ti, água querida,
Nossos bosques não teriam mais vida!
Quanta beleza perdida!

Os animais, como viveriam?
Seus filhotes... nem nasceriam...
Os arroios secariam.

Os peixes, e outros animais..., desapareceriam!
É certo que alguns humanos
Não te dão o valor merecido
Talvez não tenham percebido
Que és fonte de vida, és amor!

Água querida,
Sem ti... nada teremos.
Nada podemos, nada seremos.
De ti, dependemos...
Todos nós, humanos, de ti usaremos.

Emerson Bretanha Pinheiro
8ª série

Poesias sobre água

A ÁGUA DO ARROIO

Não sei como em
Pequeninos olhos d’água
Pode nascer tamanha riqueza.

Mas existe pessoas
Que não sabem cuidar
Em vez de tratar
Preferem descuidar.

Mas tenho certeza que vai mudar,
E, o mundo melhorar
Se isso acontecer
É mais uma coisa que o mundo
Vai conseguir vencer.


Mileisy dos Santos Nunes
7ª Série

A ÁGUA

A ÁGUA

Temos que cuidar a água
Temos que valorizar
Pois, senão ele pode faltar.

A água limpa podemos beber,
mas água suja, podemos adoecer.
A água é vida, é esperança
Vamos cuidar dela
Para ter sempre em abundância.

A água tratada
Passará por muita gente
E, matará a sede de crianças e adolescentes.

Vamos cuidar da água
Pois é tudo o que temos
Para sobrevivermos.

Kátalim Ramires
8ª Série

XVII SEMANA INTERAMERICANA E X SEMANA ESTADUAL DA ÁGUA DO RIO GRANDE DO SUL

A ÁGUA

A água é maravilhosa,
Pois dela cresce uma vida,
E, é bom conservá-la
Sem ela a gente não tem saída.

A água é uma beleza,
Dá força e energia,
E, para todos dá alegria.

A água pura, traz muita saúde,
E a todos satisfação,
Por termos em abundância,
Gastamos sem tolerância.


Weliton Darlyn Furtado Marinho

8ª série

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Mensagem para as Crianças


Criança é a semente que renasce em cada novo ser e se renova em sua essência......

É a regra natural do ciclo da vida, guiada pela Mãe Natureza

REGRA FIXA
Tudo é cíclico na natureza!A semente que brota, cresce, floresce, morre, mas já retorna para a terra naquela partícula que será o começo de outra florada.A água que evapora, forma nuvens, adquire outras formas, mas retorna chovendo em outras planícies, formando outros lagos.O fruto que nasce, amadurece, cai e faz nascer nova árvore e novos frutos que nada mais são do que partes dele mesmo.O homem é criado para florescer, experimentar várias paragens e frutificar... Por que fugiria o homem a essa regra? Não faz ele também parte da natureza?Seu crescimento é cíclico, e se engana aquele que acha que o renascimento cíclico é uma volta ao mesmo ponto. Cada volta é uma volta, cada ponto é um novo ponto. Cada vida, é uma nova vida. Mas como a semente, que a cada colheita melhora a qualidade do fruto, retorna e avança o homem rumo a novos "floresceres".

Água
A Terra é formada por 70% de água, o que significa que cerca de 2/3 do planeta são cobertos por este líquido indispensável para a vida. Entretanto, nem toda esta água pode ser usada para o consumo humano. Cerca de 97% da água existente no planeta é salgada e forma os oceanos e os mares. Cerca de 2% está nas grandes geleiras e apenas 1% de toda a água existente no planeta pode ser utilizada. Uma única pessoa consome em média 3 litros de água por dia, 90 litros por mês e 1.080 por ano. O desperdício de água é alarmante: uma família de quatro pessoas em que os membros escovarem os dentes três vezes ao dia, deixando a torneira aberta, gasta cerca de 150 litros de água tratada. Nos últimos anos houve um enorme aumento da demanda e na diversificação do uso da água e ao mesmo tempo aumentou consideravelmente a poluição dos mananciais devido a descargas de detritos industriais, venenos utilizados na agricultura, além de lixo e esgoto doméstico. O uso irracional e a poluição de rios e lagos, podem ocasionar a falta de água doce muito em breve, caso nenhuma providência seja tomada.Alguns estudos mostram que 2 em cada 3 pessoas no mundo podem ficar sem água até 2025. E não é tudo: sem água, a produção de alimentos também cai. Em média, 70% da água consumida no mundo, é utilizada para produção de alimentos. Se faltar água, também faltará comida.O aquecimento global também é um fator agravante. Com o aumento da temperatura mundial, podem ocorrer mais secas e o surgimento de desertos. Mas, o que fazer?Podemos economizar água de diversas maneiras: reutilizar a água da máquina de lavar roupas para lavar o quintal e as calçadas, evitar vazamentos, lavar o carro apenas eventualmente, não lavar calçadas com água da torneira, apenas varrer, não instalar válvulas de descarga nos vasos sanitários e sim caixas de descarga, que são mais econômicas e produzem o mesmo resultado e conforto, manter a torneira fechada enquanto escova os dentes, tomar banhos mais curtos, etc. Racionalizar o uso da água não siginifica ficar sem ela, mas usá-la sem desperdício, considerá-la uma prioridade social e ambiental. Quanto a poluição, não jogar lixo, garrafas, embalagens plásticas nos rios, lagos, mares. Cobrar das autoridades governamentais ações mais efetivas quanto ao saneamento básico, tratamento de esgoto, coleta de lixo, etc.Fonte:www.brasilescola.com/biologia/poluicao-aguas.htmwww.cprh.pe.gov.brwww.suapesquisa.com/poluicaodaaguawww.redeambiente.org.brLeia também: "A carta de 2070"

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Veja que interessante!!!!!

22/07/2010
Biodiesel de pena de galinha
“Farinha de restos de frango, incluindo penas é matéria-prima para a produção de biocombustível. Uma tonelada de pena pode produzir 69 litros de biodiesel”

Por Eduardo Athayde O mundo tem um gigantesco apetite pelos produtos avícolas. A cada ano são acumulados 5 bilhões de quilos de resíduos de aves, a maior parte utilizada como alimento para animais e fertilizantes agrícolas. Centros de pesquisas dos Estados Unidos, com o apoio de empresas americanas, vêem desenvolvendo processos para a produção de biodiesel a partir de penas de galinha.Farinha de restos de frango, incluindo penas, além dos altos percentuais de proteína e nitrogênio tem 12% de gordura, matéria-prima para a produção de biocombustível, informam os pesquisadores. Uma tonelada de pena pode produzir 69 litros de biodiesel.Estatísticas mostram que a quantidade de farinha de pena gerada pela indústria avícola a cada ano poderia produzir 580 milhões de litros de biodiesel, por ano, nos EUA e 2,2 bilhões litros, por ano, em todo o mundo. O Reno Renewable Energy Center, um dos centros responsáveis pelas pesquisas, já publicou 183 trabalhos técnicos, tem 10 patentes publicadas, 12 pendentes e obteve mais de US$ 25 milhões de dólares em financiamento para seus projetos.Segundo o IBGE o Estado do Paraná lidera a produção de frango no país. No primeiro trimestre de 2009, 1,12 bilhão de frangos foi abatido em todo o país. Desse total, o Paraná abateu 297,3 milhões de cabeças, 26,5%. O segundo maior produtor foi Santa Catarina com 211,3 milhões, seguido do Rio Grande do Sul com 158,8 milhões de cabeças abatidas.Os recordes paranaenses na produção de frango também poderão gerar recordes de mobilidade no transporte público movido à pena de galinha, contribuindo para o fortalecimento da economia rural e ajudando a diminuir o inchaço das grandes cidades.Novos arquétipos econômicos favorecem essas inovações. Em 2010, o Brasil adotou oficialmente o modelo contábil do International Financial Reporting Standards (IFRS), regras para balanços já vigentes em mais de 100 países, que modifica significativamente o modo com que as corporações reportarão seus demonstrativos financeiros, alterando a forma de apurar resultados e as analises do mercado sobre o desempenho das empresas.Enquanto demonstrativos da contabilidade tradicional consideram meio ambiente e mudanças climáticas como contingências remotas - externalidades - o IFRS determina que os ativos biológicos (tudo que nasce, cresce e morre), alterações climáticas e seus impactos positivos e negativos sobre o valor dos bens, sejam ajustados no balanço pelo “fair value” (valor de mercado), o que pode alterar significativamente os resultados e o nível de atratividade de mercado das empresas.Os ativos biológicos, ou seja, culturas variadas dentre elas rebanhos, matrizes reprodutoras, canaviais e frangos de corte, são bens vivos que crescem ou engordam, e alguns são commodities com preços oscilantes, terão que ser demonstrados nos balanços pelo valor de mercado. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por exemplo, que financia bioativos da avicultura, está enquadrado nas regras do IFRS - e os financiados, também.Novas governanças emanadas de bases empresariais criam referências para políticas publicas redefinindo formas de vida da sociedade. O evento “Cidades Inovadoras” promovido recentemente pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná – FIEP reuniu mais de 3.500 participantes, exibindo experiências de cidades no Brasil e do mundo. Inovando, empresários da FIEP lideram o pensamento empresarial brasileiro como atores políticos, ampliando com fatos e dados os horizontes das corporações, alinhando-os aos paradigmas da sustentabilidade que começam a reger mercados.Instituições inovadoras ajudam a sociedade a despertar para soluções como o biodiesel de pena de galinha, um simples exemplo externo a ser somado a tantos outros projetos guardados como prata da casa nas prateleiras de respeitadas instituições como a Universidade Federal do Paraná, a espera de encontros entre academia e empresa, colocando o conhecimento a serviço das comunidades.*Eduardo Athayde é administrador, pesquisador e diretor do Worldwatch Institute no Brasil. Este artigo foi publicado originalmente no EcoDesenvolvimento.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

CRIE UMA ONG


Como criar uma ONG
Posted: 21 Jul 2010 01:38 PM PDT
As ONGs – Organizações não governamentais – são organismos criados pela sociedade civil com diversos objetivos, em geral, auxiliam o Estado a garantir o pleno exercício da cidadania e da democracia. Além disso, funcionam como verdadeiras entidades fiscalizadoras da atividade governamental em relação ao cumprimento das metas traçadas para o país, bem como das ações humanas sob os patrimônios naturais.
O primeiro passo para montar uma ONG é reunir um grupo de pessoas com interesses e objetivos em comum, em seguida deve ser elaborado um Estatuto, onde estarão estabelecidas todas as diretrizes e a conjuntura interna da organização, além de constar, de forma esclarecida, quais são os objetivos, o público alvo, a forma de atuação na questões que serão propostas pelo grupo, quem são os integrantes da Diretoria e demais cargos da ONG e quais são as regras básicas de adesão e funcionamento.
Alguns quesitos precisam ser levados em consideração para que uma ONG possa ser considerada legal. Em primeiro lugar, as pessoas que ocuparão cargos na administração da ONG devem obrigatoriamente ter idade igual ou superior a 18 anos. Não é obrigatório a existência de cargos de presidente ou vice-presidente, está estabelecido no Estatuto das ONGs que a Organização é livre para definir o que quiser em seu estatuto, bastando prever expressamente a existência de, pelo menos, um representante legal.
A ONG deverá ser registrada no cartório de Títulos e Documentos e Registro Civil de Pessoas Jurídicas, para isso será necessário levar ao órgão, o Estatuto e a ata de fundação, onde deverão constar o nome completo, endereço e número de documento de identidade de cada participante da ONG.
A Organização também precisará contar com os serviços de um contador para realizar os registros pertinentes a ONG junto a Receita Federal, bem como assinar a escrituração contábil da entidade. Para você que deseja institucionalizar a sua luta e a de seus amigos por uma causa sustentável, aproveite as informações dadas e tome as providências necessárias para criar uma ONG!

CURTA E PLANTE!!!!

Como cultivar orquídeas
Posted: 21 Jul 2010 01:38 PM PDT
Ideais para serem cultivados em quase todas as regiões do Brasil, especialmente na região sudeste, o cultivo de orquídeas gera renda para os exportadores de diversas áreas, além de embelezar o jardim de muitas casas. Existem diversos gêneros de orquídeas e o cultivo de cada uma delas exige condições de habitat diferentes. Podem ser cultivadas em vasos, placas de xaxim, recipientes de madeira ou em árvores, onde podem crescer e se desenvolver corretamente.
Uma dica importante para quem deseja cultivar orquídea é ter cuidado com a quantidade de água utilizada para regar a plantação, pois essa espécie tolera água em proporções menores que as demais flores, em contrapartida, gostam da presença de substrato rico e úmido. Arejar as raízes é outro ponto que não pode ser esquecido, para isso, podem ser utilizados pedaços de xaxim ou fibras de coco como substrato de adubação periódica.
A exposição à luz também deve ser regulada, para as orquídeas, o recomendado é que a mesma receba luminosidade de 50% ou ser deixada a meia sombra, mas nunca diretamente sob o sol. Para realizar a retirada da planta para outro vaso, outros cuidados devem ser levados em consideração, como: devemos cortar as raízes mortas e não esquecer de preencher com material de drenagem o fundo do vaso, para onde a orquídea está sendo transferida e após ter colocado a muda, será necessário cobrir o restante do vaso com substrato pra adubação.
Quando tratadas de forma correta, as orquídeas costumam florescer pelo menos uma vez ao ano. Se cultivadas em casa, podemos colocá-las em varandas ou sacadas e não mantê-las por longos períodos de tempo dentro da residência, em jardins abertos, neste caso, como não será possível evitar a constante exposição direta ao sol, o melhor a fazer é regá-las com mais freqüência, respeitando o limite da planta. Fique atento as dicas e saiba como melhorar a sua plantação de orquídeas.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Opinião de Leonardo Boff

Opinião / Sustentabilidade
05/07/2010
Um design ecológico para a democracia
O "bem viver" implica uma superação do antropocentrismo: não é só uma harmonia entre os humanos mas com as energias da Terra, do Sol, das montanhas, das águas, das florestas e com Deus

Por Leonardo Boff*A democracia é seguramente o ideal mais alto que a convivência social historicamente elaborou. O princípio que subjaz à democracia é este:" o que interessa a todos, deve poder ser pensado e decidido por todos".Ela tem muitas formas, a direta, como é vivida na Suiça, na qual a população toda participa nas decisões via plebiscito.
A representativa, na qual as sociedades mais complexas elegem delegados que, em nome de todos, discutem e tomam decisões. A grande questão atual é que a democracia representativa se mostra incapaz de recolher as forças vivas de uma sociedade complexa, com seus movimentos sociais. Em sociedades de grande desigualdade social, como no Brasil, a democracia representativa assume características de irrealidade, quando não de farsa. A cada quatro ou cinco anos, os cidadãos têm a possibilidade de escolher o seu "ditador" que, uma vez eleito, faz mais a política palaciana do que estabelece uma relação orgânica com as forças sociais.
Há a democracia participativa que significa uma avanço face à representativa. Forças organizadas, como os grandes sindicatos, os movimentos sociais por terra, teto, saúde, educação, direitos humanos, ambientalistas e outros cresceram de tal maneira que se constituíram como base da democracia participativa: o Estado obriga-se a ouvir e a discutir com tais forças as decisões a tomar. Ela está se impondo por todas as partes especialmente na América Latina.
Há ainda a democracia comunitária que é singular dos povos originários da América Latina e pouco conhecida e reconhecida pelos analistas. Ela nasce da estruturação comunitária das culturas originárias, do norte até o sul de Abya Yala, nome indígena para a América Latina. Ela busca realizar o "bem viver" que não é o nosso "viver melhor" que implica que muitos vivam pior. O "bem viver" é a busca permanente do equilíbrio mediante a participação de todos, equilíbrio entre homem e mulher, entre ser humano e natureza, equilíbrio entre a produção e o consumo na perspectiva de uma economia do suficiente e do decente e não da acumulação. O "bem viver" implica uma superação do antropocentrismo: não é só uma harmonia entre os humanos mas com as energias da Terra, do Sol, das montanhas, das águas, das florestas e com Deus. Trata-se de uma democracia sociocósmica, onde todos os elementos são considerados portadores de vida e por isso incluidos na comunidade e com seus direitos respeitados..
Por fim estamos caminhando rumo a uma superdemocracia planetária. Alguns analistas como Jacques Attalli (Uma breve historia do futuro, 2008) imaginam que ela será a alternativa salvadora face a um superconflito que poderá, deixado em livre curso, destruir a humanidade. Esta superdemocracia resultará de uma consciência planetária coletiva que se dá conta da unicidade da família humana e de que o planeta Terra, pequeno, com recursos escassos, superpovoado e ameaçado pelas mudanças climáticas obrigará os povos a estabelecer estratégias e políticas globais para garantir a vida de todos e as condições ecológicas da Terra.
Esta superdemocracia planetária não anula as várias tradições democráticas, fazendo-as complementares. Isso se alcança melhor mediante o bioregionalismo. Trata-se de um novo design ecológico, quer dizer, uma outra forma de organizar a relação com a natureza, a partir dos ecossistemas regionais. Ao contrário da globalização uniformizadora, ele valoriza as diferenças e respeita as singulariedades das bioregiões, com sua cultura local, tornando mais fácil o respeito aos ciclos da natureza e a harmonia com a mãe Terra.
Temos que rezar para que este tipo de democracia triunfe senão ignoramos totalmente para onde seremos levados.
*Leonardo Boff é autor do livro Ecologia, Mundialização e Espiritualidade, Record 2008. Este artigo foi publicado originalmente no Mercado Ético.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Educação para a sustentabilidade

Nas próximas décadas a sobrevivência da humanidade vai depender da nossa ecoalfabetização, ou seja, de nossa habilidade de extrair conhecimento da natureza, entender os princípios básicos da ecologia e de viver de acordo com eles. Para tanto, a educação das atuais e próximas gerações para a compreensão dos paradigmas que mantém o ciclo da vida faz-se imprescindível. Educar para sustentabilidade significa ensinar ecologia profunda em uma maneira sistêmica e multidisciplinar. Significa conhecer não só metabolismo natural, estudar os impactos das ações antrópicas no meio ambiente, mas também o metabolismo social com a natureza, as repercussões dos impactos dos ecossistemas nas próprias relações sociais, redesenhando as estruturas de classe e poder. O grande desafio que se coloca é responder a questão: Como vamos viver à luz do fato de que estamos todos entrelaçados em uma única e indivisível comunidade de vida altamente ameaçada pela enorme proporção que assumimos e por nossa absoluta falta de cuidado? A prática da Educação para Sustentabilidade deve objetivar e ser perpassada pela intencionalidade de promoção e pelo incentivo ao desenvolvimento de conhecimentos, valores, atitudes, comportamentos e habilidades que contribuam para a sobrevivência - a nossa e de todas as espécies e sistemas naturais do planeta-, e para a emancipação humana. Educar para uma vida sustentável é promover o entendimento de como os ecossistemas sustentam a vida e assim obter o conhecimento e o comprometimento necessários para desenhar comunidades humanas sustentáveis.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Para refletir

Frase da semana
"Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos." José Saramago

sábado, 3 de julho de 2010

Mensagem do dia


Minha mensagem a você...
Sejam Benvindos ao Sementes de Luz
Viver ... é chegar de onde tudo começa Amar... é ir aonde nada terminaViva ... como se fosse cedo Reflita ... como se fosse tardeSinta o que você diz ... com carinhoDiz o que você pensa .... com esperançaPense o que você faz . com féFaz o que você deve fazer ... com amorA vida revela a verdadeA verdade ilumina nosso caminhoO caminho nos conduz ao amorO amor nos faz viver.A razão de amar .A encontramos vivendoO sentido de viver ...O encontramos amando.

domingo, 13 de junho de 2010

VAMOS SEGUIR EXEMPLOS

Mutirão do Lixo Eletrônico será dia 30 de Outubroquinta-feira, 23 de outubro de 2008.
O que você fez com aquela bateria recarregável ou o celular quebrado que não funciona mais ? Se você jogou no lixo comum, saiba que isso pode causar a contaminação de rios e reservatórios do solo, além de trazer danos à nossa saúde.
A Secretaria Estadual do Meio Ambiente divulgou o projeto “Mutirão do Lixo Eletrônico” que abordará no dia 30 de outubro o destino correto desse lixo eletrônico. As prefeituras municipais vão receber urnas para a coleta do e-lixo e empresas de diversos segmentos também vão atuar como parceiras no Mutirão. As pessoas poderão trocar este lixo por mini-coletores.
O Mutirão não poderia vir em hora melhor, pois o Brasil superou a marca de 120 milhões de celulares e já existem mais de 30 milhões de computadores , além disso, a venda de eletrônicos vem aumentando a cada dia por equipamentos melhores.
As substâncias contidas nos equipamentos podem ser reutilizadas, como por exemplo, um quilo de celular pode-se reaproveitar de 100 a 150 miligramas (mg) de ouro, 400 a 600 mg de prata, 20 a 30 mg de paládio, 100 a 130 gramas (g) de cobre e 200g de plástico.
Para obter mais informações sobre o Mutirão, assim como detalhes sobre o e-lixo, vá até o site da campanha: http://www.ambiente.sp.gov.br/mutiraodolixoeletronico
Por: Wilton Paulo para o Meio Bit
Copyright do Meiobit.com
http://meiobit.pop.com.br/meio-bit/internet/mutirao-do-lixo-eletronico-sera-dia-30-de-outubro
Categorias relacionadas: Acontece no Mundo, Consumo Sustentável, Destinação de Resíduos, Educação Ambiental, Lixo, Meio Ambiente, Passivos Ambientais, Preservação Ambiental, Reciclagem, Responsabilidade Social, Resíduos Eletrônicos, Resíduos Industriais, Resíduos Perigosos, e-Lixo
Os dez maiores dilemas ambientais no Brasilquinta-feira, 09 de outubro de 2008.
Um dos mais renomados especialistas brasileiros no fenômeno das mudanças climáticas, o pesquisador Eneas Salati elaborou um decálogo dos principais problemas ambientais a pedido do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do qual foi consultor. Salati diz que o aumento de temperatura previsto para a Terra – de 0,6°C – parece pouco, mas é dramático e equivale à explosão de dez bombas de Hiroshima por segundo.
Ex-assessor do Banco Mundial e de seu braço financeiro, o International Financial Corporation (IFC), Salati atualmente é diretor técnico da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS) e membro do Fórum de Mudanças Climáticas. E defende que quando se trata de meio ambiente, metade da solução aparece quando se consegue definir em detalhes os problemas que se pretende enfrentar.Nesta quarta-feira 8, Salati foi convidado para apresentar seu decálogo ambiental num encontro promovido pela Global Reporting Initiative (GRI), que define as regras para as empresas relatarem suas práticas e preocupações socioambientais.
Numa atitude inédita no mundo, a GRI, com sede em Amsterdã, na Holanda, escolheu o Brasil como projeto piloto para elaborar uma série de protocolos específicos para que as organizações brasileiras possam relatar suas ações sociais e ambientais nos balanços e relatórios de final de ano de forma condizente com as realidades nacionais.A seguir, o decálogo dos dilemas ambientais segundo Eneas Salati:
1. Crescimento PopulacionalSe tudo continuar como está, teremos um aumento populacional de 26% nos próximos trinta anos. Passaremos de 6,5 bilhões para 8,2 bilhões de pessoas no planeta.Certa vez discuti com minha mãe sobre o impacto do crescimento populacional na degradação ambiental. Mas sou o nono filho de uma família de dez crianças e se tivesse controle populacional, eu não existiria.
2. Aumento do consumo de energiaCom o atual padrão de consumo, esperamos um aumento de 62% no consumo energético nos próximos trinta anos. Mais importante de tudo, se a China mantiver o mesmo padrão de consumo dos Estados Unidos, será necessário dobrar a produção de petróleo em vinte anos. Sobretudo, não há espaço para descartar todos os produtos que produzimos hoje.
3. PobrezaEu escolhi a palavra miséria para trata desse tema, mas o pessoal do BID e do Banco Mundial prefere a palavra pobreza. O que me interessa é traçar o paralelo entre miséria e pobreza e a degradação ambiental. Historicamente, a população mais pobre sempre ocupou áreas mais pobres em nutrientes, mais difíceis de se irrigar, menos férteis, mais passíveis de alagamento, desmoronamento, e com menos possibilidade de construção e de saneamento básico.
4. Aquecimento globalEm 2007, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) confirmou, com 95% de certeza, que o atual aquecimento da Terra é provocado pelas atividades humanas. Há quem considere pouco o aumento de 0,6° C na temperatura média da Terra, mas é bom lembrar que isso representa uma explosão de dez bombas nucleares de Hiroshima por segundo no planeta. Nos mares, a situação é séria. Até 300 metros de profundidade, já começamos a notar um aquecimento de 0,5° C na temperatura da água dos oceanos.O mais crítico mesmo é o degelo da calota polar do Ártico, uma estrutura que existe há milênios e que em poucos anos derreteu em ritmo acelerado, diminuindo em espessura e em tamanho. As projeções para as próximas décadas são péssimas. Num relatório recente, o IPCC falava que a calota polar do Ártico devia desaparecer em 50 anos, hoje já se fala que em 15 anos ela pode deixar de existir. O que os modelos climáticos apontam é que o aumento da temperatura em todos os continentes foi bem além das oscilações naturais do planeta.
5. Destruição dos ecossistemasEstima-se que 11 milhões de hectares de florestas tropicais sejam desmatados anualmente no mundo, uma área equivalente ao território da Guatemala. As florestas tropicais prestam serviços ambientais e isso tem valor. No Brasil, existe uma excelente legislação ambiental. A implementação dessa legislação é que é deficiente e falha. O resultado é que perdemos espécies animais e vegetais num ritmo acelerado.Quando vivi na Amazônia, como diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) na década de 70, havia apenas 0,5% de desmatamento. Hoje o desmatamento está em 20% de corte raso, sem contar a extração de madeira de lei.
6. Matriz energética de transporteHoje o petróleo representa 96% da matriz energética mundial para o transporte. O gás natural responde por 2,4%, a eletricidade por 1,2% e o carvão, 0,4%. Já no Brasil a matriz é diferente. O petróleo representa 83,9%, o gás natural, 3,8%, a eletricidade por 0,2% e as energias renováveis respondem por 12% da nossa matriz energética. Precisamos investir em energias renováveis.
7. LixoA quantidade média produzida por um ser humano é de cinco quilos por semana. A produção diária de lixo no Brasil é de 240 mil toneladas. Na prática, 88% desse volume de lixo vai para os aterros sanitários ou lixões. O custo anual entre a coleta e o descarte é de R$ 4,1 bilhões. Uma das tecnologias mais utilizadas na Europa é a da incineração. Ela é cara, sem dúvida, mas é extremamente eficiente.8. Impacto sobre a biodiversidadeOs impactos sobre a biodiversidade são de várias naturezas. Hoje há uma exploração excessiva dos recursos naturais e a introdução de espécies e doenças exóticas.
9. Recursos hídricosA questão da água tem várias implicações. Primeiro que há uma sobre-utilização dos recursos hídricos por parte da agricultura. O saneamento básico praticamente não existe, há legislação, existe obrigação, mas ninguém faz, nem o município, nem o Estado, nem o governo federal. É preciso tratar os resíduos industriais e resolver a escassez e o manejo dos recursos hídricos no semi-árido brasileiro. Não é falta de tecnologia o que temos, também não há falta de dinheiro. No caso do saneamento básico, falta vontade.
10. Mudança climática globalO problema é muito mais sério do que parece. As mudanças climáticas não vão ocorrer hoje, nem amanhã, mas já começam a acontecer. O modelo hídrico para a Amazônia e o Nordeste brasileiro precisa de um viés diferente. Não apenas para a produção de eletricidade e de comida, mas para a produção de resultados socioambientais.Os atuais padrões de consumo são incompatíveis com a disponibilidade de recursos naturais. A velocidade de consumo está além da capacidade de reposição natural do planeta. É preciso fazer uma revisão e atualização das legislações referentes ao tema.Por isso considero importante esse Anexo Nacional proposto pela GRI para estimular as empresas a se adequarem a padrões internacionais de qualidade de gestão ambiental, indo além da própria legislação ambiental nacional.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

outras fotos do dia 7 de junho

Semana Meio Ambiente


No dia 7 de junho o GEAN participou das atividades de plantação de mudas de árvores nativas no pátio do I.E.E. Aimone Soares Carriconde, e da limpeza do pátio com a participação das turmas do E.Fundamental e outras turmas de 5a. e 6a. séries. Nas atividades foram destacados a importância das árvores na nossa vida e o cuidado que devemos ter com as mesmas e o cuidado que é necessário ter com o lixo principalmente no pátio da escola e ruas da cidade. Estavam presentes vários professores e a direção da Escola.

domingo, 6 de junho de 2010

BELEZA


IBISCO VERMELHO DOBRADO IBISCO AMARELO DOBRADO


NATUREZA É BELEZA COMO VEMOS:......




IBISCO ROSA

A natureza precisa de você!


Muitas belezas são registradas pelas câmeras fotográficas. Para quê?

Para encantar os olhos de cada um que tem a preocupação de abrir este blog e se deliciar com belas imagens a seguir:
Flores pessegueiro de jardim
No pátio da casa de uma amiga

ALERTA!!!

Um alerta:
“Levantem os olhos sobre o mundo e vejam o que está acontecendo à nossa volta, para que amanhã não sejamos acusados de omissão se o homem, num futuro próximo, solitário e nostálgico de poesia, encontrar-se sentado no meio de um parque forrado com grama plástica, ouvindo cantar um sabiá eletrônico, pousando no galho de uma árvore de cimento armado” (Manoel Pedro Pimentel,Revista de Direito Penal,Vol. 24, p.91).

sábado, 5 de junho de 2010

Semana do Meio Ambiente


o GEAN continua realizando várias atividades até dia 9 de junho, sendo que já realizou um programa na Rádio Difusora sobre BIODIVERSIDADE - ANO INTERNACIONAL - 2010.

Domingo será o dia da reflexão que vai nos levar a compreender a dinâmica do Planeta Terra e tudo o que está acontecendo de extraordinário no clima da terra, e o que nos leva a pensar no tão falado AQUECIMENTO GLOBAL.

5 DE JUNHO




Dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, o GEAN-Grupo Ecológico Amantes da Natureza as atividades da semana com a distribuição de fitinhas verdes que eram colocadas no braço das pessoas que naquele momento passavam a se comprometerem com a preservação do meio ambiente, realizando alguma ação que nunca haviam realizado antes ou continuar realizando aquelas que já estava acostumada a realizar e acima de tudo levar a cada pessoa parente, amiga, vizinha a realizar também uma atividade ecológica interessante e importante para ela ou para a comunidade.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Calendário Ecológico



Maio e junho: meio ambiente em destaqueNo último mês do outono, temos três datas muito importantes para o trabalho de conservação do meio ambiente: • 22 de maio, Dia Internacional da Biodiversidade. É fundamental preservara biodiversidade do planeta. E o Brasil é ocampeão da biodiversidade no mundo. • 27 de maio, Dia da Mata Atlântica.Um dos biomas mais ricos e surpreendentes domundo está ameaçado de extinção. Precisamosproteger cada metro quadrado da mata e cadaespécie nativa. • 5 de junho, Dia do Meio Ambiente. O mundo celebra a natureza. No Brasil, temosa Amazônia ameaçada, o imenso litoral do paíscorrendo sérios riscos ambientais, a eterna quedade braço entre o desenvolvimento a qualquercusto e a necessidade de preservação. Todos estes são motivos para muita reflexão – e ação.

domingo, 30 de maio de 2010

SERÁ QUE VAI SOBRAR PARA A RESERVA BIOLÓGICA DO MATO GRANDE?

Governadora firma convênio com Banco Mundial para preservação da biodiversidade gaúcha
Em Brasília, a governadora Yeda Crusius firmou, na terça-feira (25/05), um importante acordo que reforça a parceria do Estado com o Banco Mundial: a doação de US$ 5 milhões do Fundo Global para o Meio Ambiente ao projeto de preservação da biodiversidade gaúcha, o RS Biodiversidade. "Este é um contrato inovador que possibilitará um modelo de sustentabilidade para o futuro", disse Yeda, ao firmar o contrato com o diretor do Bando Mundial para o Brasil, Makhter Diop.
O projeto busca conservar o Bioma Pampa e terá contrapartidas de US$ 6,1 milhões por parte do Governo.
De acordo com a governadora, o Estado atuará em 33 municípios e em 900 propriedades rurais, que abrangem quatro microrregiões do pampa.
"São cidades de uma área deprimida.
Esta parceria ajudará na produção sustentável", frisou.
Yeda destacou ainda que o Banco Mundial já trabalhou com todos os biomas brasileiros. "Agora é a vez do pampa", completou.
Sobre a relação com a organização financeira, afirmou: "O Banco é um agente que nos permite inovar. A confiança se reforça pelo objetivo em comum". O projeto terá duração de cinco anos.
Para Diop, a medida irá preservar espécies ameaçadas, além de ajudar os próprios produtores rurais. "Poderemos exportar essa experiência para o outro lado da fronteira do Rio Grande do Sul", comunicou, durante a reunião com Yeda Crusius. "As lições aprendidas das comunidades, de como integrar a produção com a conservação em um ambiente sensível, podem se reverter em grandes retornos para a preservação da biodiversidade", completou. Com o projeto, o Governo irá promover o desenvolvimento regional por meio da recuperação da fauna e da flora do pampa.
Pela proposta, a biodiversidade será compatibilizada com as atividades de agricultura, silvicultura e pecuária.
Essas ações acontecerão em 16 unidades demonstrativas de manejo sustentável.
Após a primeira reunião com o grupo de trabalho responsável, no dia 15 de junho, parte do dinheiro será liberada. Assim que for gastando e comprovando as despesas, os gestores do projeto terão acesso ao total do financiamento a fundo perdido. A parcela estadual servirá para, entre outras atividades, o pagamento da estrutura necessária ao programa. Parte dos recursos será repassada aos produtores para a implementação das ações nas unidades rurais. Fonte: APEDeMA/RS-Via e-mail

ECOPEDAGOGIA

A Ecopedagogia como pedagogia apropriada ao processo da Carta da Terra
Por Moacir Gadotti *
O conceito de Ecopedagogia está relacionado com a sustentabilidade, para além da economia e da ecologia. A ecopedagogia inclui abordagens da planetaridade, educação para o futuro, cidadania planetária, virtualidade e a Pedagogia da Terra. A meta deste enfoque é discutir os paradigmas da Terra como uma comunidade global. Os princípios da Ecopeda-gogia são mais amplos do que a educação ambiental, desde que seu debate inclui processos de "co-educação", no marco da cultura de sustentabilidade, dentro e fora das escolas. A sustentabilidade educativa está além das nossas relações com o ambiente – ela se insere desde o quotidiano da vida, o profundo valor da nossa existência e nossos projetos de vida no Planeta Terra. Neste sentido, a Ecopedagogia, ou Pedagogia da Terra, é algo mais apropriado para a construção coletiva da Carta da Terra.
Mais em > Transnet.NING

Participe

Obrigado por participar da campanha para salvar o Código Florestal Brasileiro. As mudanças propostas podem causar uma enorme perda para a proteção ambiental no Brasil. Nós não podemos caminhar na direção oposta de um futuro sustentável - vamos precisar de uma mobilizaçåo massiva para derrotar a poderosa bancada ruralista, mostrando que queremos a preservação e não o desmatamento! Avise seus amigos AGORA, peça que eles assinem a petição no link e encaminhem o alerta abaixo:http://www.avaaz.org/po/salve_codigo_florestal/97.php?cl_tta_sign=29a6c2c0b0a800e26c361ea439d0fcd6Obrigado mais uma vez pela sua ajuda, Graziela, Alice, Iain, Paul, Ben, Ricken, Milena, Raluca e a equipe Avaaz----------------------------------Caros amigos,Próxima terça-feira dia 1 de junho nossas florestas irão sofrer um ataque perigoso – deputados da “bancada ruralista” irão introduzir uma proposta para destruir o nosso Código Florestal, tentando reduzir dramaticamente as áreas protegidas, incentivando o desmatamento e crimes ambientais.O que é mais revoltante, é que os responsáveis por revisar essa importante lei são justamente os ruralistas, representantes do grande agronegócio. É como deixar a raposa cuidando do galinheiro!Há um verdadeiro risco da Câmara aprovar a proposta ruralista – mas existem também alguns deputados que defendem o Código e outros estão indecisos. Nos próximos dias, uma mobilização massiva contra tentativas de alterar o Código, pode ganhar o apoio dos indecisos. Vamos deixar claro para os nossos deputados que nós brasileiros estamos comprometidos com a proteção dos nossos recursos naturais – clique abaixo para assinar a petição em defesa do Código Florestal e depois encaminhe esta mensagem par os seus amigos:http://www.avaaz.org/po/salve_codigo_florestal/97.php?cl_tta_sign=29a6c2c0b0a800e26c361ea439d0fcd6 Enquanto o mundo todo está discutindo como preservar nossas florestas para futuras gerações, um grupo de deputados está fazendo exatamente o contrário: estão tentando entregar as nossas florestas para os responsáveis pela devastação e desmatamento do Centro-Oeste e da Amazônia. As alterações servem apenas para os latifúndios se expandirem mais, se houvesse uma revisão no Código, deveria ser para fortalecer proteções ao meio ambiente e apoiar pequenos produtores, e não para enriquecer o agronegócio.As propostas absurdas incluem:* Reduzir a Reserva Legal na Amazônia de 80% para 50%* Reduzir as Áreas de Preservação Permanente como margens de rios e lagoas, encostas e topos de morro:* Anistia aos crimes ambientais, sem tornar o reflorestamento da área uma obrigação* Transferir a legislação ambiental para o nível estatal, removendo o controle federalEssa não é uma escolha entre ambientalismo e desenvolvimento, um estudo recente mostra que o Brasil ainda tem 100 milhões de hectares de terra disponíveis para a agricultura, sem ter que desmatar um único hectare da Amazônia.A proteção das floretas e comunidades rurais depende do Código Florestal, assim como a prevenção das mudanças climáticas e a luta contra a desigualdade do campo. Assine a petição para salvar o Código Florestal e depois divulgue!http://www.avaaz.org/po/salve_codigo_florestal/97.php?cl_tta_sign=29a6c2c0b0a800e26c361ea439d0fcd6 Juntos nós aprovamos a Ficha Limpa na Câmara e no Senado. Se agirmos juntos novamente pelas nossas florestas nós podemos fazer do Brasil um modelo internacional de desenvolvimento aliado à preservação.Com esperança,Graziela, Alice, Paul, Luis, Ricken, Pascal, Iain and the entire Avaaz teamSaiba mais:País tem 100 mi de hectares sem proteção - Estado de São Paulo:http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100505/not_imp547054,0.phpEstudos ressaltam importância ambiental do Código Florestal - WWF:http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?24940/Estudos-ressaltam-importancia-ambiental-do-Codigo-Florestal

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Hoje é dia da Mata Atlântica

Do total de Mata Atlântica que havia no Brasil originalmente, restam, hoje, apenas 7,9% em áreas acima de 100 hectares e 11,4%, se considerarmos os fragmentos de floresta acima de três hectares. De acordo com o relatório apresentado ontem pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, essa quantidade continua a diminuir a cada ano.Às vésperas do Dia Nacional da Mata Atlântica, as duas entidades divulgaram dados parciais do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, referentes ao período de 2008 a 2010. O que se sabe, até agora, é que foram desmatados pelo menos 20.867 hectares de floresta, área equivalente à metade da cidade de Curitiba (PR), ainda assim, houve uma queda de 21% na taxa média anual, se comparado ao período de 2005 a 2008. O relatório avaliou 94.912.769 hectares e revela a atual situação de nove dos 17 estados que possuem resquícios da floresta – Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.Os estados que mais destruíram a cobertura vegetal são Minas Gerais, que desmatou 12.524 hectares, 15% a mais do que no período de 2005 a 2008; Paraná, que retirou 2.699 hectares de floresta, mas melhorou sua atuação em 19% em comparação ao período anterior; Santa Catarina, que apesar de ter eliminado 2.149 hectares, tem uma taxa de desmatamento 75% menor e o Rio Grande do Sul, que apesar de estar em 4º lugar no ranking de desmatadores, aumentou a destruição do bioma em 83%, passando de 1.039 hectares/ano de 2005 a 2008 para 1.897 hectares de 2008 a 2010.De acordo com o relatório, as principais causas para o desmatamento em Minas Gerais – os cinco municípios que mais desmataram são mineiros – são a expansão da agropecuária e a exploração do carvão vegetal para siderurgia.Mário Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica, observa que “os estados que eram os campeões de desmatamento, como é o caso do Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, estão deixando de ser os estados que mais desmatam”. Para ele, a Lei da Mata Atlântica, a regulamentação dos estados e um ganho na eficiência da fiscalização, além de maior atenção das ONGs ao assunto têm contribuído para isso.Márica Hirota, coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica, alerta que uma questão chave para a redução da destruição da floresta é a elaboração de planos diretores de zoneamento municipal, o que não ocorre na maior parte dos municípios brasileiros. Isso porque a região de Mata Atlântica no país abriga 112 milhões de pessoas, ou seja 65% da população total, em 3.222 cidades. “Temos que deixar de olhar para a floresta apenas como uma protetora da biodiversidade e passar a vê-la como um bem que atinge diretamente as pessoas, seja por meio dos recursos naturais, seja por meio dos serviços ambientais que presta”.A intenção é que, até o final do ano, os dados do bioma referentes aos 17 estados sejam apresentados em forma de um novo mapa da Mata Atlântica, batizado de “Mapa Zero”, que será entregue ao (à) novo(a) presidente da república e aos governos estaduais para que eles possam “monitorar o desempenho ao longo dos próximos anos, evitando novos desmatamentos, preservando as novas coberturas florestais nativas quanto criando novas áreas de conservação”.



domingo, 23 de maio de 2010

Mensagem para o domingo

Todo mundo, ou quase, já passou por esse momento em que os problemas parecem tão graves e sem solução que a impressão é que desaparecemos como as gotas d´água que se perdem no oceano. E, não invariáveis vezes, algumas horas de lágrimas e um sono profundo fizeram não com que os problemas desaparecessem, mas parecessem menos assustadores.
Quando nos desesperamos, diminuímos, perdemos forças, perdemos visão, a fé fica invisível e o mundo torna-se um lugar grande demais, complicado demais e demasiado assustador. Nos tornamos quais crianças que olham os grandes com olhos assustados e coração batendo forte, como gigantes que poderiam levá-los de um momento para o outro. Não! Os problemas, por maiores que sejam, não devem devorar-nos, não podem ser assim tão impossíveis que a nossa fé não possa enfrentá-los. Não somos pequenos, menos ainda indefesos, apenas sujeitos ao vai e vem do dia-a-dia e sabemos por experiência que quanto mais distância tomamos das coisas, mais elas parecem pequenas aos nossos olhos.
Estive ontem numa cidade considerada a menor do mundo, não que as coisas sejam miniaturas, mas é possível atravessá-la de um lado para o outro em alguns minutos. Um castelo gigantesco domina a cidade, que fica num vale. Subindo uns poucos quilômetros, vemos a cidade por inteiro, com aquele castelo enorme que, de longe, caberia na palma da mão. Toda a cidade cabe numa foto, sem que se precise procurar ângulos. Penso que é assim quando estamos perto demais dos nossos problemas, eles nos parecem tão grandes que não temos outra saída do que ficar à sombra deles. Mas, sabendo ir um pouco adiante, pegando um pouco de distância, a nossa visão muda, temos a impressão que nos tornamos maiores e os problemas menores. Precisamos aprender a pegar essa distância, não nos deixar afogar, não perder o controle, não desaparecer. Precisamos aprender a sobreviver ! e isso significa agir ante ao que nos incomoda, procurar meios de saída, mesmo se não forem aqueles que tínhamos programado. Precisamos mostrar ao mundo nosso tamanho, porque Deus não nos criou do nada e nem para nada.
Aqui vai um pouquinho de reflexão para esse domingo:
http://www.leticiathompson.net/leticiathompson/O_tamanho_do_mundo_LT.html

sexta-feira, 21 de maio de 2010

ÁGUA

ÁGUA, SOBREVIVÊNCIA
DOS SERES VIVOS
Água é fonte da vida. Não
importa quem somos o que
fazemos, onde vivemos nós
dependemos dela para viver. No
entanto, por maior que seja a
importância da água, as pessoas
continuam poluindo os rios e suas
nascentes, esquecendo o quanto
ela é essencial para nossas vidas.
A Terra é o único planeta do sistema solar
onde existe água na forma líquida. Praticamente
todas as formas de vida conhecidas dependem da
água, o que explica o fato de ser encontrado
organismos apenas na Terra. Suspeitava-se que na
Lua havia água, porém pesquisas descartaram esta
possibilidade. A água pode ser encontrada também
nos satélites de Júpiter.
A água é fundamental para o planeta. Nela,
surgiram as primeiras formas de vida, e a partir
dessas, originaram-se as formas terrestres, as quais
somente conseguiram sobreviver na medida em que
puderam desenvolver mecanismos fisiológicos que
lhes permitiram retirar água do meio e retê-la em
seus próprios organismos. A evolução dos seres
vivos sempre foi dependente da água.
A água é o mais crítico e importante
elemento para a vida humana. Compõe de 60 a 70%
do nosso peso corporal, regula a nossa temperatura
interna e é essencial para todas as funções
orgânicas

quarta-feira, 19 de maio de 2010

PRESERVAÇÃO

10 MANDAMENTOS DA PRESERVAÇÃO
1-Não caçar ou capturar animais silvestres.2-Jamais comprar ou vender animais silvestres.3- Não destruir seus habitats.4-Cuidado com os atropelamentos da fauna silvestre em estradas e rodovias.5-Não oferecer nossos alimentos aos animais silvestres em ambiente natural.6-Evitar o contato de nossos animais de estimação com animais silvestres.7- Proteger os animais silvestres de ataques de gatos e cães domésticos.8-Denunciar o comércio ilegal de animais silvestres ( Linha Verde 0800-61-8080. Também pelo site http://www.ibama.gov.br/)9- Produzir e divulgar informações sobre a identificação e o comportamento das espécies silvestres.10-Entender, respeitar e amar os seres selvagens.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Reserva Biológica do Mato Grande

Pesquisa Científica na RB Mato Grande

Nos dias 15 e 16 de maio, a Reserva Biológica do Mato Grande (REBIO), situada no Município de Arroio Grande, RS, recebeu alunos do curso de Biologia da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) para desenvolver atividades de pesquisa científica dentro da Unidade de Conservação, acompanhada pelo gestor da mesma, Biol. Luciano R. Soares. Segundo o professor responsável, Biol. Eduardo Lobo, a visita faz parte dos conteúdos da disciplina “Ecologia Geral”, cujo objetivo foi a caracterização da teia alimentar deste importante ecossistema da planície costeira Gaúcha, em particular na área de banhados. O professor destaca a relevância de trabalhar no campo os conteúdos apresentados e discutidos em sala de aula, principalmente de disciplinas como Ecologia, Botânica e Zoologia, onde a vivência do aluno com os distintos componentes da natureza, flora, fauna e suas interações, torna-se fundamental para a formação holística deste profissional. Todavia, segundo o professor Lobo, o fato de ter sido a primeira turma de alunos do ensino superior a visitar esta reserva biológica para fins de pesquisa científica, “é motivo de orgulho para a UNISC, uma vez que temos o privilégio de estar contribuindo com informação científica inédita, para o estabelecimento das bases ecológicas desta reserva biológica”. É fundamental divulgar a importância da proteção de unidades de conservação desta natureza, “já que constituem ecossistemas únicos com uma grande quantidade de serviços ambientais essenciais para o desenvolvimento sustentável de nosso planeta”, completou. Dentre as características ambientais preponderantes das áreas de banhados podem-se destacar as funções hidrológicas, como o controle de cheias e captura de sedimentos, funções de produtividade, como a produção primária, decomposição e manutenção das cadeias alimentares e funções ecológicas, como o fornecimento de alimento e habitat para a vida silvestre. “Toda a informação cientifica levantada pela turma de alunos, será repassada ao gestor da REBIO no intuito de contribuir com ferramentas científicas comprobatórias necessárias para a efetiva implementação desta reserva, a fim de conservar e preservar a biodiversidade local”, destacou o professor Lobo.
Turma do curso da Biologia da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) realiza trabalho de campo na REBIO Mato Grande.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

NÃO VOTE NELE

Aprovada Lei que Permite Tortura e Sacrifício de Animais em Rituais Religiosos
O Deputado Edson Portilho, do Rio Grande do Sul, teve a desventura de criar um projeto de lei que permite que os animais sejam torturados e sacrificados em rituais religiosos.O parlamentar, sabendo que os protetores dos animais se manifestariam, fez a seguinte trama: marcou a apresentação para votação da lei num dia de julho, mas fez um chamado urgente e marcou a reunião às pressas, mais cedo. Os únicos avisados foram os demais deputados. Ou seja: não havia defesa.Os animais não tiveram oportunidade de ter pessoas que os representassem. Quem poderia responder por eles? E aconteceu o que mais temíamos: houve 32 votos contra os animais e apenas 2 a favor. Os animais agora poderão ter olhos e dentes arrancados e cortados em vários pedaços para fazer o tal Banho de Sangue. Os animais que não servem mais para o ritual são mortos a sangue frio, conscientes e sem qualquer anestesia.Por isso, vamos garantir que o deputado nunca mais consiga se reeleger. Divulgue, para que Edson Portilho não se eleja para mais nenhum tipo de cargo.Fonte: IFEC - Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência. Registra este preocupante e-mail enviado pela nossa parceira do Clube das Mordidas. - Sexta-feira, 23 de Abril de 2010, 15:59 Rio Grande do Sul.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Novo Aquifero no Brasil

Aquífero descoberto no Norte seria o maior do mundo
Pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) divulgarão oficialmente na semana que vem a descoberta do que afirmam ser o maior aquífero do mundo. A imensa reserva subterrânea sob os Estados do Pará, Amazonas e Amapá tem o nome provisório de Aquífero Alter do Chão – em referência à cidade de mesmo nome, centro turístico perto de Santarém.
“Temos estudos pontuais e vários dados coletados ao longo de mais de 30 anos que nos permitem dizer que se trata da maior reserva de água doce subterrânea do planeta. É maior em espessura que o Aquífero Guarani, considerado pela comunidade científica o maior do mundo”, assegura Milton Matta, geólogo da UFPA. A capacidade do aquífero não foi estabelecida. Os dados preliminares indicam que ele possui uma área de 437,5 mil quilômetros quadrados e espessura média de 545 metros. “É menor em extensão, mas maior em espessura do que o Guarani.”
Matta cita a porosidade da rocha em que a água está depositada como um dos indícios do potencial do reservatório. “A rocha é muito porosa, o que indica grande capacidade de reserva de água. Além do mais, a permeabilidade – a conexão entre os poros da rocha – também é grande.”
Segundo ele, apesar de as dimensões da reserva não terem sido mapeadas, sai do aquífero a água que abastece 100% de Santarém e quase toda Manaus. “A vazão dos poços perfurados na região do aquífero é outro indício de que sua reserva é muito grande”, afirma Matta.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Dia 3 de maio - DIA DO PAU BRASIL

CASCA

TRONCO



ÁRVORE

FLOR

Vamos conhecer um pouco sobre a árvore Pau-Brasil antes de falarmos sobre sua influência econômica no Brasil?
Nome Científico: Caesalpinia echinataFamília: Leguminosae-caesalpinoideaeNomes Populares: ibirapitanga, orabutã, brasileto, ibirapiranga, ibirapita, ibirapitã, muirapiranga, pau-rosado e pau-de-pernambuco.Origem: Mata Atlântica
Em estudo realizado pelo naturalista francês Jean Baptiste Lamarck, a árvore do Pau-Brasil foi apresentada como tendo espinhos em seu tronco e galhos duros e pontiagudos destacando-se naturalmente no tronco. Sua casca é pardo-acinzentada ou pardo-rosada em suas partes salientes, seu miolo é vermelho, chegando a atingir até 40 metros de altura. As flores possuem pétalas amarelo-ouro, sendo uma delas denominada vexílio, por possuir matiz vermelho-púrpura e suas flores serem muito ornamentais. Seu fruto – a vagem – libera sementes, as quais possuem o formato de elipses, medindo de 1 a 1,5 cm de diâmetro.
Várias eram as suas utilidades – os índios o usavam na produção de seus arcos e flechas e na pintura de enfeites, antes mesmo dos portugueses aqui chegarem. Porém a famosa brasileína – essência corante extraída da madeira, utilizada no tingimento de tecidos e na produção de tintas para desenho e pintura – era o que poderia render lucros e dividendos à Coroa. Portugal, que antes adquiria esta substância por intermédio dos mercadores que vinham do Oriente, visualizando um futuro promissor pela frente, tornou a exploração do Pau-Brasil posse exclusiva da Coroa.
A exploração
A exploração da árvore do pau-brasil veio a ser a primeira atividade econômica empreendida pelos portugueses em território brasileiro. Sua extração foi fácil, pois o pau-brasil estava localizado em florestas adjacentes ao litoral e havia um intercâmbio permanente com os índios, que talhavam e conduziam as toras em troca de mercadorias européias banais, tais como facões, machados, espelhos, panos, entre outras coisas.
O pau-brasil só poderia ser retirado de nossas matas se houvesse uma autorização preliminar da Coroa Portuguesa e o acerto das taxas era estipulado por esta. O primeiro a usufruir dessa concessão, em 1501, foi Fernando de Noronha, o qual tinha como sócios vários comerciantes judeus, porém, em troca desta permissão, tinham por obrigação enviar embarcações à nova terra, encontrar pelo menos trezentas léguas de costa, pagar uma quantia pré -estipulada à Coroa e também edificar e conservar as fortificações, mantendo assim a segurança do novo território tão almejado pelos invasores.
Casda de Pau Brasil
Era proibido aos colonos explorar ou queimar a madeira corante. Os espanhóis, por apreço ao que dizia o Tratado de Tordesilhas, retiraram-se do litoral brasileiro, ao contrário dos piratas franceses que, ignorando tal tratado, passaram a extrair a madeira ilicitamente, inclusive lançando fogo na parte inferior do tronco, causando muitos incêndios, o que veio a provocar sérios prejuízos à mata. O fim do ciclo econômico do Pau-Brasil ocorreu no século 19, pela enorme carência da espécie nas matas e pela descoberta de um corante não natural correlativo.
No ano de 1530, em alguns locais litorâneos, o pau-brasil já é insuficiente, apesar do Brasil ter mantido a exportação da madeira até o início do século XIX. A exploração era tosca, destruindo boa parte de nossas florestas. Do início de seu tráfico restou somente 3% de Floresta Atlântica e, por conseqüência, convivemos até hoje com o desmatamento indiscriminado que coloca em perigo nossa biodiversidade. (Veja Desmatamento da Mata Atlântica)
Flor do Pau Brasil
Curiosidades- Sua floração ocorre do final do mês de setembro até meados de outubro. Entre os meses de novembro e janeiro ocorre a maturação dos frutos.
- O pau-brasil era considerado extinto, quando em 1928 verificou-se a existência de uma árvore de pau-brasil em um lugar denominado Engenho São Bento, hoje Estação Ecológica da Tapacurá, pertencente à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRP).
Atualmente, a espécie está tão ameaçada quanto diversas outras que povoam a Mata Atlântica, que apesar de ser um dos ecossistemas de maior diversidade é também um dos mais ameaçados do planeta. Para que a árvore do pau-brasil, tão importante para a nossa história, não se torne desconhecida, o Jardim Botânico de São Paulo implantou, em 1979, um “bosque de pau-brasil”, na intenção de preservá-lo para que mais brasileiros conheçam esta espécie.