Após intervalo, organizou-se uma Mesa Redonda sob a coordenação do Lic. Carlos Maria Serrentino, representando o Observatório Social e Ambiental da Bacia Binacional da Lagoa Mirim (Uruguai) onde foram discutidas as 'PERSPECTIVAS DE IMPLANTAÇÃO DA RESERVA BIOLÓGICA DO MATO GRANDE"- Serrentino começou falando do drama ambiental Brasil-Uruguai, mostrando várias fotos das cheias dos últimos dias na região (mudanças climáticas), destacando os problemas das nossas águas destacados no Informe Mundial que enviou A ONU, no início do ano. Falou ainda que o importante é realizar um manejo mais participativo, para incrementar a qualidade e a dignidade da vida humana, como um processo contínuo e que seja baseado na PAZ. Dos objetivos do milênio do OSA-CBLM, foram destacados: Câmbio Climático e Ecohidrografia, especialmente a Bacia da Lagoa Mirim, cuja gestão está integrada à Reserva Biológica do Mato Grande, cujos estudos justificam que a mesma está intimamente ligada com a "Quebrada dos Corvos" , Reserva do Uruguai. Sr. Carlos Serrentino continua destacando o Decreto 23798/75, que justifica-se pelos estudos realizados na época e a importância da Reserva cujas áreas verdes constituem um bem natural, essencial para a sobrevivência das espécies biológicas e em especial o homem. Numerosas espécies animais e vegetais estão desaparecendo, antes mesmo de serem estudadas. Ele continua...As áreas verdes exercem funções primordiais para a própria atividade agropecuária do Estado. Existe necessidade imperiosa de preservar a extração intensa dos recursos naturais, e os ecossistemas do território estadual. Serrentino salientou ainda as possíveis soluções para a REBIO:
- Acordo entre as partes ( pescadores, proprietários e estado);
- Não imposição, ( conscientização);
- Ações não unilateral (sustentabilidade);
- Criação de um Programa de Ações (PAC).
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