terça-feira, 1 de maio de 2012

Conheça os 17 deputados gaúchos que votaram a favor da destruição do meio ambiente Os 17 parlamentares gaúchos que votaram a favor dessas medidas são: Onyx Lorenzoni (DEM) Giovani Cherini (PDT) Alceu Moreira (PMDB) Darcísio Perondi (PMDB) Eliseu Padilha (PMDB) Osmar Terra (PMDB) Afonso Hann (PP) Jeronimo Goergen (PP) Luiz Carlos Heinze (PP) Renato Molling (PP) Wilson Covatti (PP) Alexandre Roso (PSB) Danrlei de Deus (PSD) Nelson Marchezan Jr. (PSDB) Ronaldo Nogueira (PTB) Sérgio Moraes (PTB) Assis Melo (PCdoB) Dezessete deputados federais do Rio Grande do Sul participaram ontem da vergonhosa aprovação de mudanças irresponsáveis no Código Florestal. Todas as mudanças obedecem a uma mesma lógica: a primazia de interesses econômicos sobre princípios básicos de preservação ambiental. Com argumentos tacanhos que têm em comum uma abissal ignorância e desprezo sobre questões ambientais e uma concepção utilitarista da natureza, esses deputados deram sua contribuição para o agravamento de diversos problemas ambientais (e sociais) no Brasil. Saiba quais são algumas das mudanças aprovadas pelos deputados ligados à bancada do agronegócio, lembrando que a dívida dos proprietários rurais que descumpriram a legislação atual alcança hoje cerca de R$ 30 milhões: - Anistia a produtores que desmataram florestas nas proximidades de rios. A medida beneficia os proprietários de terra que desmataram os 30 m das Áreas de Preservação Permanente (APPs) nas margens de rios de até 10 m de largura, segundo as normas estabelecidas em 1989. Eles ficam liberados da obrigação de recuperar totalmente a área degradada. Terão de replantar apenas 15 metros. - Liberação das Áreas de Preservação Permanente em topos de morros para exploração. - Fim da obrigação de divulgar na internet os dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR), registro dos imóveis rurais que facilita o monitoramento das produções agropecuárias e a fiscalização de desmatamentos. - Os estados da Amazônia Legal com mais de 65% do território ocupado por unidades de conservação pública ou terras indígenas poderão diminuir a reserva legal em propriedades em até 50%. - Áreas ilegalmente desmatadas há mais de uma década, mas hoje com florestas em recuperação serão automaticamente consideradas como produtivas e, assim, poderão ser legalmente desmatadas. - Retirou-se o conceito de área abandonada, prejudicando a possibilidade de reforma agrária, pois já não haverá terras subutilizadas por especuladores, mas apenas áreas “em descanso”. Postado em: Código Florestal, Meio Ambiente. Etiquetas: Código Florestal

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