quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Para refletir

A TERRA CHORA

A Terra chora, clama pela misericórdia do Pai Maior. Por muitas eras tem sofrido abusos de todos os tipos, todos os tipos de violência e atrocidades. Ela sempre foi tratada como um depósito de onde se tira o que precisa e onde se joga o inútil.
Os seres humanos esquecem de que de onde sai a árvore, o fruto, precisa haver vida, senão, como esses milagres aconteceriam? Se se planta e nasce significa que existe vida. Nesse longo caminhar do homem pelo planeta, ele não parou para pensar que este também era e é um ser que pulsa, que chora, que sente. Após tantos milênios de sofrimento, a Mãe Terra está prestes a devolver, em sua potencialidade máxima, todas as agressões sofridas.
A Terra diz um basta à violência. A Terra diz não à falta de amor dos humanos para com ela.
O homem acha que pode tudo, que é o senhor absoluto, que basta ter dinheiro para comandar. Esse mesmo homem está prestes a receber a grande, senão a maior lição de sua vida, onde ele verá que é apenas mais um grão de areia e não o gigante que se intitulava.
Como pode o homem, em sua arrogância, achar que controla a natureza, os rios, os mares, as chuvas e tempestades? Como pode ser tolo o bastante para se julgar maior do que o Ser que lhe dá o fruto, que lhe dá o que comer, e onde se abrigar? Somente sendo cego de coração e de alma para não enxergar sua fragilidade diante da fonte da vida, do Ser que proporciona o que lhe é necessário à vida.

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